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Isis Borge

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Executive Director Talenses & Managing Partner Talenses Group

Carreiras fracionadas: menos tempo, mais impacto

Confira os prós e contras dos executivos que dividem o expediente, compartilhando suas habilidades estratégicas entre duas ou mais empresas.

Por Isis Borge, colunista de VOCÊ RH
13 out 2025, 09h26
Ilustração, em 3D, de uma executiva, vestida de preto, num labirinto sinuoso.
 (gremlin/Getty Images)
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Trajetórias profissionais não precisam ser convencionais. Afinal, as pessoas estão cada vez mais interessadas em trabalhar de acordo com seus anseios e propósitos. Por isso, é importante considerar um leque mais amplo de possibilidades.

A ideia de que um executivo precisa estar todos os dias na empresa, por exemplo, está caindo por terra à medida que o modelo da carreira fracionada ganha força.

Um “executivo fracionado” trabalha em tempo parcial. Ele ocupa uma cadeira por tempo indeterminado, define estratégias, monitora resultados e lidera equipes, como qualquer gestor. Mas tem flexibilidade para se dividir entre duas ou mais organizações.

Esses executivos geralmente trabalham de 8 a 32 horas por semana, ocupando as funções de CFO, CMO, CHRO ou CIO em pequenas e médias empresas. Organizações embrionárias em ascensão, que precisam de experiência de alto nível, mas ainda não podem arcar com a remuneração integral de um C-level, também recorrem a esses profissionais.

Não é uma novidade. Mas o modelo só ganhou corpo na última década, especialmente após a pandemia. Em 2022, cerca de 2 mil pessoas se identificavam como executivos fracionados no LinkedIn, segundo uma matéria do The Times. Em 2024, esse número aumentou para 110 mil.

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Prós e contras

Para a empresa, as vantagens são claras. Ela pode acessar habilidades estratégicas e um conhecimento altamente especializado sem comprometer o orçamento. Também pode ajustar a carga horária do executivo de acordo com a fase do negócio, além de preencher lacunas críticas de maneira rápida.

Mas há pontos de atenção. A disponibilidade do profissional precisa ser muito bem combinada, e ele deve ser apresentado como parte legítima da liderança para não gerar ruídos internos. Contratos sólidos, que definem entregas e incluem cláusulas de exclusividade setorial e confidencialidade, também são indispensáveis.

Além disso, a carreira fracionada ainda não tem enquadramento jurídico no Brasil. Por isso, é fundamental ponderar os prós e contras de empregar o profissional como CLT, estatutário ou associado com a ajuda de advogados. Contratar o executivo como PJ envolve o risco de a relação configurar vínculo empregatício, por exemplo – uma possibilidade que também deve ser avaliada.

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E existem prós e contras para o profissional. A multiplicidade de projetos amplia o repertório, gera autonomia e oferece a chance de atuar em empresas e setores distintos, diversificando a fonte de renda e aumentando o impacto. 

Mas é uma carreira que exige gestão de tempo, resiliência e boa estratégia comercial para evitar instabilidade financeira. Quem deseja trilhar esse caminho precisa se preparar de maneira estratégica, posicionando-se em um segmento que domina fortemente.

Por relações mais flexíveis

Geralmente, as empresas contratam profissionais fracionados para posições seniores. Mas vale analisar se é viável aplicar o mesmo modelo para cargos no meio da pirâmide. Afinal, quantas pessoas gostariam de trabalhar meio período, por exemplo, sem prejudicar suas carreiras?

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Para alguns, valorizar o resultado em detrimento das horas trabalhadas será a solução para acelerar o crescimento profissional. Para outros, será uma forma de redesenhar a própria carreira.

Em todo caso, é uma tendência que veio para ficar – e que merece a atenção de todos que lideram ou desejam liderar no mundo corporativo.

Esta coluna faz parte da edição número 100 da Você RH que foi para as bancas. Confira outros textos da revista impressa aqui.

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