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O que confere significado ao trabalho dos brasileiros? Pesquisa da FGV indica os principais fatores

Autonomia, impacto, fit com o perfil, poder de decisão e tempo de ócio criativo. Saiba como os profissionais avaliam esses cinco aspectos, que também definem seu engajamento.

Por Luisa Costa
Atualizado em 7 Maio 2024, 17h00 - Publicado em 7 Maio 2024, 16h57

Os profissionais brasileiros enxergam significado no seu trabalho quando percebem que geram um impacto real, dentro ou além da organização, e quando dão match com seus cargos. Ou seja: quando se identificam com o trabalho que realizam ou percebem que suas habilidades e responsabilidades combinam muito bem, obrigado.

É o que descobriu a pesquisa Engaja S/A, uma investigação sobre o engajamento dos profissionais brasileiros, no mundo corporativo, realizada pela Flash em parceria com a FGV e o Talenses Group. O estudo ouviu 1,7 mil pessoas, de todas as regiões do Brasil. Metade da amostra está na região Sudeste e 90% possui ensino superior completo.

A pesquisa destaca que o engajamento entrou de vez para a agenda de líderes e conselhos de administração, principalmente após a pandemia. Porque ele está em falta. Um relatório de 2022 da Gallup, por exemplo, estimou que a falta de engajamento nas empresas leva a um prejuízo de 8,8 trilhões de dólares em produtividade – o que equivale a 9% do PIB global.

Os pesquisadores consideram, com base em conversas com profissionais de RH e na literatura científica sobre o tema, que essa dimensão do trabalho, o significado, afeta diretamente o engajamento dos colaboradores. Daí investigá-la.

Ela é resultado de cinco aspectos: a autonomia que o profissional sente em seu cotidiano; o tempo do qual ele dispõe para exercer o ócio criativo; e o tamanho e poder de decisão de sua equipe. Quanto menor e mais empoderada a equipe, melhor. Além desses aspectos, há os já mencionados: identificação e capacidade de gerar impacto.

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Insatisfação e o significado do trabalho entre gerações

O estudo mostrou que 83% dos profissionais entrevistados avaliam positivamente o alinhamento do seu perfil com o trabalho que exercem. E 77,37% sentem que estão gerando um impacto positivo.

Por outro lado, 25% dos colaboradores estão insatisfeitos, desmotivados e desconectados dos objetivos e valores da empresa por não possuírem tempo para pensar, criar e descansar – ou seja, exercer o ócio criativo. 20% se sentem dessa maneira por não participarem de equipes com poder de decisão; 14%, pela falta de autonomia.

A Engaja S/A também mostrou que os baby boomers são a geração que melhor avalia o significado do trabalho: pode-se dizer, ao considerar essa dimensão, que 65% deles estão engajados. Os números caem mais de 10 pontos percentuais nas demais faixas etárias: geração X (52%), millennials (49%) e geração Z (49%).

Para Isis Borge, diretora-executiva da Talenses, a pandemia impactou muito a forma como as pessoas enxergam os seus propósitos no trabalho – e essa é uma situação desafiadora para os RHs. 

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“Nesse contexto,” ela afirma, “cabe ao RH colocar a gestão de pessoas, o engajamento e a retenção no centro de tudo, ouvindo as pessoas para traçar planos de ação atualizados, condizentes com o que nós estamos enfrentando diante dessa mentalidade nova, que vem chegando com muita força no mundo do trabalho.”

Você pode conferir a pesquisa completa neste link.

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