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Profissionais estão mais otimistas com economia e mercado, diz pesquisa

A 19ª edição do estudo da Robert Half apresenta o melhor índice de otimismo desde o início da pandemia

Por Redação
14 abr 2022, 11h24
Uma mulher está sentada com a mão para cima, segurando uma folha de papel. Ela usa óculos, está sorrindo e tem um computador a sua frente
Profissionais estão mais otimistas com o momento presente e com o futuro, mostra pesquisa (Pexels/Andrea Piacquadio/Divulgação)
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s profissionais estão mais otimistas em relação à economia e ao mercado de trabalho. Segundo a 19ª edição do Índice de Confiança Robert Half (ICRH), houve um avanço na confiança dos trabalhadores, que saltou de 34,1 pontos, em dezembro, para 35,5 pontos, em março. Apesar de tímido e ainda longe do ideal — que é acima dos 50 pontos —, o avanço é importante pois marca a maior pontuação desde o começo da pandemia, em março de 2020. Também em tendência de alta, a expectativa para o futuro foi de 48,6 pontos para 48,8 pontos. O índice é medido a partir de três categorias: profissionais empregados, profissionais desempregados e recrutadores. 

Quanto ao momento presente, as três categorias mostraram menos pessimismo em comparação com a 18ª edição. Já considerando o futuro, apenas os profissionais desempregados apresentaram piora na expectativa para os próximos seis meses. Do outro lado, estão os recrutadores, que são os mais otimistas para os meses que virão, com 52 pontos.

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Segundo Fernando Mantovani, analista e diretor-geral da Robert Half para a América do Sul, apesar de mais positivo tanto para o presente quanto para o futuro, o estudo mostra que ainda há desafios pela frente, sobretudo com as eleições de 2022, que devem colocar muitos trabalhadores em “compasso de espera”.

O desafio da retenção

A pesquisa também identificou que reter talentos qualificados é um grande desafio para 2022. Para 74% dos recrutadores, encontrar profissionais competentes para preenchimento de vagas está difícil ou muito difícil. Para 65% deles, o cenário deve permanecer o mesmo nos próximos seis meses, enquanto 25% consideram que a busca ficará ainda mais difícil. Segundo a medição da Robert Half, a taxa de desemprego entre profissionais qualificados chegou ao menor patamar desde 2016.

Mas, apesar de qualificados, com excelentes perfis e habilidades técnicas, muitos profissionais não têm fluência em uma segunda língua. A pesquisa mostrou que 42% das empresas exigem dos profissionais fluência ou nível avançado em outro idioma. Dos profissionais empregados, 63% afirmam possuir domínio em um segundo idioma. Entre os desempregados, o índice de fluência cai para 52%. 

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A pesquisa

O resultado da 19ª edição do ICRH foi obtido a partir de uma sondagem conduzida entre 1º e 25 de fevereiro de 2022, com base na percepção de 1.161 profissionais com 25 anos ou mais e formação superior. Lançado em agosto de 2017, o índice varia de 0 a 100 pontos — a partir de 50 pontos significa que os profissionais estão otimistas.

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