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Quem são os ‘global workers’ e como se diferem dos nômades digitais

Ambos valorizam a flexibilidade de tempo, a liberdade geográfica, a autonomia e os salários em moedas fortes. A principal distinção está na mobilidade.

Por Izabel Duva Rapoport
Atualizado em 28 ago 2025, 18h52 - Publicado em 28 ago 2025, 17h31
Um globo terrestre rodeado por miniaturas de peças de tabuleiro.
 (Richard Drury/Getty Images)
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Há dois perfis de profissionais que, muitas vezes, se confundem: os global workers e os nômades digitais. Embora ambos compartilhem a ideia de ultrapassar fronteiras geográficas, trabalhando para empresas estrangeiras, eles se diferenciam nos objetivos, no estilo de vida e na forma de se relacionar com o mercado de trabalho.

“A diferença não está no valor dado à flexibilidade profissional”, diz Gustavo Sèngès, especialista em carreiras globais e autor do livro Global Workers: Escolha seu melhor futuro. “O nômade digital coloca o deslocamento e a experiência de novos lugares como prioridade. Já o global worker tem um lifestyle igualmente bem definido, mas busca construir uma vida com autonomia e ganho financeiro, sem necessariamente abrir mão de sua base familiar e cultural”.

O autor explica ainda que os global workers são profissionais que trabalham remotamente, residindo em seu país de origem ou em outro lugar, independentemente do endereço da sede da companhia. Ou seja, enquanto nômades digitais preferem viajar constantemente, os global workers optam por se fixar em um local, aproveitando as vantagens financeiras dessa escolha e mantendo o contato presencial com parentes e amigos. “Valorizam a vida no próprio país, sem abrir mão de uma carreira internacional”, resume Gustavo.

Disparidade salarial positiva

Os diferenciais financeiros são um dos pontos mais atrativos para os global workers. Ao serem contratados por empresas em países com economias fortes, como Estados Unidos ou na Europa, esses profissionais geralmente recebem salários em moedas mais valorizadas, enquanto seus custos de vida permanecem os mesmos. Isso gera uma disparidade salarial positiva, permitindo uma melhor qualidade de vida do que se trabalhassem para empresas locais. Entre os benefícios que caracterizam essa forma de trabalhar, destacam-se:

  • Poder de compra: um salário em dólar ou euro no Brasil, por exemplo, multiplica exponencialmente o poder de consumo do profissional.
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  • Acesso a mercados globais: global workers podem oferecer seu trabalho para empresas em qualquer lugar do mundo, ampliando suas oportunidades de carreira.
  • Diversidade de projetos e experiências: trabalhar com equipes multiculturais em ambientes inovadores enriquece o repertório profissional e o currículo.
  • Qualidade de vida: flexibilidade de tempo e liberdade geográfica, combinadas a um bom salário e custo de vida reduzido, permitem viver do seu jeito, com mais tempo para si, para a família e para aquilo que importa.
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“O global worker não está apenas buscando um emprego, mas uma estratégia de vida e de carreira. Ele entende que pode ter o melhor dos dois mundos: um trabalho flexível e bem remunerado e a proximidade de sua rede de apoio”, resume. O especialista ressalta ainda que nada impede que, no futuro, o profissional escolha se tornar um nômade digital. Para Gustavo, ser global worker é, também, um passaporte para viver o nomadismo digital de forma mais planejada, sustentável e segura. 

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