Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Última Semana: Revista em casa por 9,90

Metade dos executivos não sente diferença de produtividade no home office

Percentual brasileiro supera a média global, segundo pesquisa do Page Group que também mostrou: 61% dos executivos recusariam promoções em nome do bem-estar.

Por Luisa Costa
27 ago 2025, 14h46
Conceito de bem-estar no local de trabalho ilustrado com o desenho de uma mulher meditando sobre sua mesa de trabalho e os objetos flutuando.
 (Freepik/Reprodução)
Continua após publicidade

O modelo presencial retomou a dianteira no Brasil: metade das empresas já estavam de volta ao escritório em 2024, segundo uma pesquisa do Great Place To Work, enquanto 40% estavam no híbrido e pouco mais de 8%, no remoto. 

A principal justificativa para adotar novamente o presencial foi a produtividade – ou melhor: a falta de confiança das companhias na capacidade (ou no desejo) dos funcionários alcançarem determinado desempenho trabalhando em casa.

Mas a alta liderança sente na pele esse desafio de manter a performance?

Segundo uma nova pesquisa da Page Executive, braço do PageGroup especializado no recrutamento de executivos, 51% desses profissionais afirmam ser igualmente produtivos trabalhando em casa e no escritório. O percentual brasileiro supera as médias global (43%) e da América Latina (46%).

“Em meio a um cenário global de incertezas, as empresas têm adotado posturas mais rígidas com relação à presença dos colaboradores no escritório”, observa Paulo Dias, diretor-executivo da Page Executive. “[Mas] é importante que as organizações considerem como isso será recebido pelos líderes para impulsionar o desempenho e reter talentos de alto nível.”

Continua após a publicidade

O estudo também mostrou que a alta liderança brasileira está mais presente no escritório, desde o fim da pandemia, por conta de um número maior de reuniões presenciais. É o que apontam 38% dos entrevistados pela Page Executive – um índice inferior ao registrado no mundo (42%) e na América Latina (45%).

21% dos executivos afirmam que trabalham presencialmente para aprender mais com os colegas; enquanto 19% acreditam que o modelo presencial ajuda no desenvolvimento de carreira. 

Já 23% dos entrevistados brasileiros declaram que o motivo de ir ao escritório é uma mudança nas políticas da empresa, que teriam se tornado mais rigorosas, exigindo o retorno. Esse índice ficou abaixo das médias global e da América Latina (35%).

Continua após a publicidade

Prioridades da alta liderança

A pesquisa também mostrou que os executivos consideram o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal como um fator decisivo: 61% deles afirmam que recusariam uma promoção a fim de preservar o bem-estar. É um percentual que supera as médias global (54%) e da América Latina (48%).

Além disso, os líderes dão maior importância à compreensão dos valores e da cultura das organizações ao analisar uma descrição de cargo, quando comparados à força de trabalho em geral. 34% deles priorizam a declaração dos valores da empresa, assim como o perfil cultural. Trata-se de um número que supera as outras médias em até dez pontos percentuais.

Paulo alerta sobre a importância da transparência para atrair e reter profissionais da alta liderança. “Líderes sêniores associam clareza à confiança. [Valorizam] quando a organização se comunica com transparência e dá direção clara, especialmente na hora das decisões estratégicas. Isso fortalece a conexão e o engajamento da alta liderança. Eles querem saber para onde estão indo, por que e com quem.”

Compartilhe essa matéria via:
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

ÚLTIMA SEMANA

Digital Completo

Gestores preparados vencem!
Por um valor simbólico , você garante acesso premium da Você RH Digital à informação que forma líderes de verdade.
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 2,99/mês
ECONOMIZE ATÉ 59% OFF

Impressa + Digital

Receba Você RH impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
De: R$ 26,90/mês
A partir de R$ 10,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$35,88, equivalente a R$2,99/mês.