A universidade corporativa da Balaroti reúne 72 cursos
Ela é a responsável por treinar a linha de frente da rede em 18 lojas no Paraná e Santa Catarina
Curitiba (PR) – Os funcionários da rede varejista de materiais de construção Balaroti, com sede em Curitiba (PR), não têm muito do que reclamar. A casa está em ordem e os programas voltados à gestão de pessoas agradam cada vez mais. No ano passado, a universidade corporativa, que reúne 72 cursos, foi reformada e dividida em quatro escolas: cidadania, varejo, líderes e integração.
Esta última é a responsável por disseminar os valores da empresa assim que um novo empregado ingressa na organização. A escola de cidadania oferece cursos sobre diversidade no trabalho, sustentabilidade corporativa e desenvolvimento de projetos sociais. A escola de varejo é, claro, a mais importante de todas.
Com mais de 50 cursos voltados a todas as áreas da companhia, ela é a responsável por treinar os funcionários para a linha de frente da rede: a atuação dentro das 18 lojas espalhadas entre Paraná e Santa Catarina. Para entrar na escola de líderes é preciso ter passado pelas três outras e ser aprovado no processo de seleção de gerentes.
“Queremos qualificar cada vez mais nossas equipes”, diz Rossano Mello Balaroti, diretor administrativo da rede. Só em treinamento, foram investidos 550.000 reais em 2011, orçamento modesto quando comparado com grandes corporações, mas que atende à demanda da rede.
Para definir a grade de cursos, além da tradicional avaliação feita pela área de recursos humanos, os funcionários também são ouvidos e acabam, assim, participando diretamente da sua própria formação. Líderes e liderados são avaliados mensalmente, permitindo que a empresa acompanhe mais de perto a gestão de pessoas e o desempenho do time.
“A Balaroti está cada vez mais profissionalizada e as promoções agora são por meritocracia”, diz uma funcionária. Nessa esteira, o recrutamento interno, implementado há apenas dois anos, já foi responsável pelas 1.628 promoções que ocorreram entre 2010 e 2011. Para ficar ainda mais profissional, falta apenas criar um programa de mentoria para os líderes.
PONTO(S) POSITIVO(S) | PONTO(S) A MELHORAR |
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Os funcionários elogiam o estruturado plano de carreira, a comunicação aberta e o desenvolvimento frequente, fruto dos desafios do setor. | Os treinamentos são intensos, mas voltados apenas ao negócio. Os funcionários reclamam da falta de subsídios para faculdade, pós e cursos externos. |