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Ex-alunos da USP e do ITA criam projeto para reintegrar engenheiros 60+ ao mercado

Inova Sênior busca combater "desperdício de conhecimento" e isolamento social que pode causar problemas psicológicos. Saiba mais.

Por Izabel Duva Rapoport
Atualizado em 22 ago 2025, 20h30 - Publicado em 22 ago 2025, 20h29
Engenheiros de projeto sênior lendo o projeto em conjunto com um segundo engenheiro. Eles vestem capacetes de seguranças e roupas formais de escritório.
 (wera Rodsawang/Getty Images)
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Desenvolvido por ex-alunos da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) e do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), o projeto Inova Sênior nasce com um propósito claro: reintegrar engenheiros com mais de 60 anos ao mercado de trabalho, por meio da tecnologia e inovação. A ideia é valorizar a sabedoria acumulada ao longo de décadas de prática e estudo, unindo à inteligência artificial, governança ambiental, social e corporativa.

Essa parcela da população representará cerca de 40% dos cidadãos brasileiros em 2070, segundo o IBGE, e muitas vezes é tratada como dispensável, vítima do etarismo. Ao mesmo tempo, a sociedade nunca teve tantas pessoas com experiência, saúde e disposição para continuar contribuindo. Dessa lacuna, surge a ideia da nova iniciativa.

“Temos um bônus de longevidade e, segundo alguns autores, como Peter Diamandis, as pessoas com mais de 60 anos têm a possibilidade de trabalhar mais de três décadas ainda”, comenta Duperron Ribeiro, diretor da PoliAlumni, plataforma de egressos da Poli. “O projeto veio para aproveitar essa energia toda. De um lado, combatemos esse desperdício de conhecimento e [de outro lado] também o isolamento das pessoas, que causam uma série de problemas psicológicos.”

Recolocação imediata

Além disso, o Brasil possui uma escassez de engenheiros, que pode ser suprida por esses profissionais. “Estamos numa fase exponencial da tecnologia e da evolução. Se não tivermos especialistas para acompanhar esse processo, o Brasil pode ficar muito para trás”, afirma Duperron, com a expectativa de que eles possam ser recolocados no mercado de trabalho imediatamente – já que não precisam de uma nova formação, mas apenas de atualizações pontuais.

Lançado esta sexta (22) no Maturifest, maior evento da América Latina sobre trabalho, empreendedorismo e longevidade 50+, o Inova Sênior já soma 200 engenheiros formados na Poli e no ITA e pretende crescer rapidamente, expandindo sua atuação para todas as escolas de engenharia do país.

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