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Profissionais cada vez mais jovens estão participando de conselhos

A idade média dos novos contratados diminuiu em 3,5% nos últimos cinco anos. Para especialistas da Heidrik & Struggles, é uma redução leve, mas significativa.

Por Izabel Duva Rapoport
Atualizado em 12 ago 2025, 14h47 - Publicado em 12 ago 2025, 14h27
Miniatura de três homens e uma mulher em cima de papéis com ilustração de gráficos circulares coloridos.
 (Wong Yu Liang/Getty Images)
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Pessoas cada vez mais jovens estão ocupando posições de diretoria em conselhos de empresas listadas na B3, segundo a pesquisa Board Monitor, da consultoria Heidrik & Struggles. No último ano, 56% das vagas do gênero foram preenchidas por executivos de até 54 anos. Para fins de comparação, em 2021, a maioria dos escolhidos tinha até 58 anos.

Houve uma queda de 3,5% na idade média dos novos conselheiros nos últimos cinco anos. Segundo especialistas da consultoria, trata-se de uma redução pequena, mas significativa, que deve se manter nos próximos anos.

Os profissionais mais velhos, no entanto, ainda despontam na avaliação: 38% dos novos conselheiros já estão aposentados.

“[Existe uma] quebra de paradigmas [que] acontece tanto na contratação do profissional mais experiente, que carrega muito conhecimento e uma bagagem importante, quanto na abertura para executivos cada vez mais novos, que trazem ideias e perspectivas inovadoras”, afirma Natasha La Marca, sócia da Heidrik & Struggles.

Trajetória dos executivos

O levantamento também mostrou que 32% dos contratados no último ano haviam trabalhado em comitês de sustentabilidade, enquanto 18% tinham experiências internacionais no currículo. 40% dos profissionais tinham mestrado; 26%, bacharelado; 23%, MBA; e apenas 6%, PhD.

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Pouco mais de um terço dos novos conselheiros (37%) assumiu o cargo em uma empresa listada na bolsa pela primeira vez. Em 2023, os novatos representavam 51% da amostra.

Quase metade (46%) dos profissionais já ocuparam a cadeira de CEO, enquanto 12% atuaram como CFO e 5% como COO. 22% dos novos conselheiros ocuparam outros cargos de C-level antes da contratação.

Desigualdade de gênero

Ainda há uma discrepância alarmante entre o número de homens e o de mulheres que ocupam cadeiras nos conselhos das empresas listadas na B3. Elas são apenas 20% dos profissionais nesses cargos.

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“Infelizmente, a presença feminina em conselhos administrativos ainda é um desafio”, afirma Natasha. “Embora essa realidade já seja diferente de anos atrás, não há muito o que celebrar.” Entre 2023 e 2024, por exemplo, houve uma redução de 33% na contratação de mulheres para os cargos analisados no estudo.

“Apesar disso, temos visto grandes companhias focando em gestões multigeracionais, adotando [estratégias] para o recrutamento de equipes diversas [e obtendo] resultados muito bons.”

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