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Programa de inclusão estimula jovens brasileiros no ensino superior

Pesquisa do Espro indica: jovens amparados pela Lei de Aprendizagem têm maiores oportunidades para unir estudo e emprego

Por Abril Branded Content
Atualizado em 17 Maio 2024, 16h00 - Publicado em 16 Maio 2024, 11h02

Qual é a situação dos adolescentes e jovens no Brasil em termos de empregabilidade e educação? Segundo dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) acerca dos brasileiros de 18 a 24 anos de idade, 39% estão trabalhando, 24% estão sem acesso aos estudos e ao trabalho e apenas 18% conseguem conciliar emprego e educação.

Para os jovens que passaram pelo Programa de Socioaprendizagem do Ensino Social Profissionalizante (Espro), organização sem fins lucrativos especializada na capacitação profissional e na inclusão de jovens no mercado de trabalho, a realidade é diferente: 77% deles, com idade também entre 18 e 24 anos, estão empregados, apenas 8% não têm acesso à educação e ao trabalho e 57% conseguem conciliar os estudos com uma atividade profissional.

Essa diferença de desempenho deixa claro como a Lei de Aprendizagem, instituída no ano 2000, se apresenta como a política pública de inclusão produtiva de maior impacto social da atualidade. Mas os dados vão além e evidenciam também a oportunidade que os aprendizes representam para as empresas, e de que forma consistem em um recurso estratégico para os recrutadores e gestores de recursos humanos proporcionarem benefícios estratégicos para as organizações onde atuam.

“Esse jovem vai fazer perguntas que os demais colaboradores não fazem, vai trazer provocações limpas de vieses”, explica Alessandro Saade, superintendente executivo do Espro. “Muitas vezes as empresas não percebem a oportunidade que um jovem em estágio inicial de carreira representa. O aprendiz absorve a cultura da empresa com mais facilidade. Para ele, a experiência é muito rica: se menos de 25% dos jovens com 18 a 24 anos estão matriculados no ensino superior no Brasil, segundo o Censo da Educação Superior do Ministério da Educação, entre os aprendizes que passaram pelo Programa de Socioaprendizagem do Espro o percentual atinge 56%”, ele prossegue.

Como o programa prevê que o jovem que ainda não terminou o ensino médio siga estudando como condicionante à sua participação, e como durante a aprendizagem o jovem passa a ter contato com gestores e colaboradores das mais diversas formações, é natural que, ainda durante o programa, ele entenda a importância da continuidade da sua formação profissional.

ESPRO
(ESPRO/Divulgação)

Mais de 580 000 jovens encaminhados

Com 45 anos de atividade, o Espro estabelece parcerias com empresas para educar, transformar e incluir no mercado de trabalho adolescentes e jovens, muitos deles em situação de vulnerabilidade. Com mais de 1,9 milhão de jovens cadastrados em seu banco de talentos, recebendo anualmente mais de 200 000 novos candidatos, a entidade já encaminhou mais de 580 000 pessoas para o mercado de trabalho ao longo de sua história. Nesse mesmo período, realizou mais de 1,2 milhão de atendimentos sociais aos jovens e seus familiares.

Diante de tamanho desafio, o Espro oferece formação prévia para outras ocupações, além da Aprendizagem Profissional e de Estágio. O programa Formação para o Mundo do Trabalho (FMT) capacita menores de idade: em apenas 30 dias, com atividades no contraturno da escola, o curso habilita os futuros profissionais a se posicionar melhor no mercado. O FMT pode ser patrocinado por empresas parceiras e personalizadas, atendendo às necessidades de impacto social de cada uma. 

O programa atende gratuitamente 8 000 jovens de 14 a 22 anos em situação de vulnerabilidade social e se dedica a transmitir a postura, o comportamento e as habilidades do mundo corporativo em constante mudança. “Trabalhamos a autoestima e a cidadania. O candidato a aprendiz, em geral, não teve privilégios ao longo da vida. Ele tem potencial para transformar o país, começando pela empresa onde vai atuar”, diz Saade.

Para ir além do modo tradicional, o Espro criou o índice IVE, que avalia o grau de vulnerabilidade de jovens e adolescentes que se candidatam nos programas da organização. Dessa maneira, é possível auxiliar ainda mais as empresas e recrutadores na busca por aprendizes, com o fornecimento de uma base de dados com as políticas da organização junto a mais de 1 400 empresas parceiras.

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Reforço para o S do ESG

As atividades do Espro contribuem também para fortalecer a implementação da Lei de Aprendizagem. Considerando o total de trabalhadores que atuam nas companhias enquadradas na obrigatoriedade prevista pela norma, o Brasil tem mais de 1 milhão de cotas reservadas para aprendizes, mas só emprega 536 000, ou 52,9%.

Para o executivo do Espro, o desafio é convencer mais empresas e toda a sociedade civil da grande oportunidade representada pela socioaprendizagem. “É um caminho de resultados comprovados, que pode ajudar o setor privado ante o cenário de grande pressão sobre as corporações para a adoção de práticas de responsabilidade ambiental, social e corporativa reunidas na sigla ESG.”

Em outras palavras, o S do ESG pode ser fortalecido com o apoio das soluções disponibilizadas pelo Espro, que ajudam o setor de RH diante da missão de atrair e reter novas gerações, alinhadas com as tendências de futuro – e que, no caso daqueles atendidos pela lei, podem proporcionar ainda todos os benefícios de agregar diversidade no ambiente corporativo, com ganhos, inclusive, para a capacidade de inovar de uma empresa, já que inovação e diversidade caminham lado a lado.

 

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