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Empresas inventam cargos de liderança para não pagar hora extra

Pesquisa nos Estados Unidos indica aumento de 485% em nomenclaturas duvidosas de gestão, como gerente de xampu para carpetes

Por Redação
17 fev 2023, 17h03
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    egundo a legislação trabalhista de vários países, como Estados Unidos e Brasil, funcionários em cargos de confiança não têm controle de jornada e, portanto, não podem receber horas extras. A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) não define quais são essas funções, mas o entendimento é de que não basta ser gestor para entrar na lista. Geralmente, os profissionais que podem ser classificados nesse rol são da alta liderança, com papel estratégico nos negócios.

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    Como o assunto é passível de interpretações, algumas empresas nos Estados Unidos têm “promovido” funcionários a cargos duvidosos, como “diretor de primeiras impressões”— no caso, recepcionista —, pagando um valor um pouco maior para a posição. Dessa forma, conseguiriam evitar a remuneração adicional por horas trabalhadas além do expediente.

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    Pesquisadores da Universidade do Texas em Dallas e da Harvard Business School identificaram que, de 2010 a 2018, houve aumento de 485% no anúncio de vagas de emprego com nomenclaturas exóticas para funções de base, com atribuições pretensamente de gestão mas que, na prática, pouco diferem das executadas pelos demais.

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    “Estimamos que as companhias evitem, em média, cerca de 13,5% em despesas com horas extras para cada ‘gerente’ estratégico contratado”, aponta o relatório.

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    Cargos duvidosos de gestão

    A pesquisa identificou inconsistências em várias funções de liderança. Veja algumas nomenclaturas de cargos

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    * Gerente de xampu para carpetes
    * Coordenador de escaneamento de preços
    * Diretor de primeiras impressões
    * Líder de experiência do hóspede

    Mesmo com a “economia”, empresas que tentam burlar a lei podem sofrer processos trabalhistas e arcar com prejuízos enormes, reforçando a máxima de que o barato pode sair caro demais.

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