Starbucks Brasil vai ajudar funcionários trans a mudarem de nome
Iniciativa começa hoje, Dia Nacional da Visibilidade Trans e a Starbucks, oferece auxílio jurídico, legal e psicológico
São Paulo – Qualquer pessoa que entrar numa loja Starbucks e pedir um café terá seu nome escrito no copo e será chamada por ele. “Seja ele qual for”, diz Claudia Malaguerra, diretora geral da Starbucks Brasil.
Essa característica do serviço da Starbucks serviu de inspiração para a iniciativa que começa hoje, Dia Nacional da Visibilidade Trans, de ajudar funcionários trans a mudarem de nome.
A iniciativa auxiliará colaboradores e apoiados das ONG’s Casa 1 e Casa Florescer no processo de retificação de nomes para que possam ter seus nomes sociais oficializados.
Os funcionários trans poderão dar início à mudança de seus nomes, por meio da retificação e emissão de uma nova certidão de nascimento, e receberão auxílio jurídico, legal e psicológico da Starbucks, que vai arcar com todos os custos.
O 34º Cartório de Registro Civil Cerqueira César – cartório que mais faz retificações de nomes em todo o país, também está apoiando a ação que, especialmente hoje, estenderá para membros das ONG’s parceiras Casa 1 e Casa Florescer, apoiadoras do projeto.
A alteração de nome no Brasil não exige qualquer autorização judicial, laudo médico ou comprovação de cirurgia de redesignação sexual e pode ser feita diretamente nos cartórios de todo o País.
Com essa ação, queremos dar visibilidade ao processo de retificação de nome, que muitas pessoas desconhecem ou não tem acesso”, diz Claudia.
Quais os desafios que uma pessoa trans enfrenta no trabalho?
Danielle Torres, a primeira executiva assumidamente trans do país, fala com exclusividade a VOCÊ S/A sobre os desafios que enfrentou:
Conheça Danielle Torres, a primeira executiva trans do Brasil