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Competências valem mais que currículo, confirma estudo

Levantamento feito com 400 líderes de empresas aponta que RHs e CEOs devem reavaliar estratégias de recrutamento, gestão e desenvolvimento de talento.

Por Alexandre Carvalho
11 jun 2025, 15h58
Imagem, em fundo verde, de cinco cubos coloridos. Cada um deles tem no topo um alvo com um alfinete espetado.
 (mohd izzuan/Getty Images)
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Esqueça aquela fórmula antiga de “estudar, se formar e subir na empresa”. O mercado de trabalho brasileiro está apostando cada vez mais em competências do que em cargos ou diplomas. É o que mostra o estudo Mind the Soft Gap, da consultoria de aprendizagem corporativa Afferolab, feito com mais de 400 líderes de empresas e com base em dados da RAIS dos últimos cinco anos.

O modelo tradicional está dando lugar a uma lógica skill-based, na qual o comportamento, a capacidade de aprendizagem contínua e a aplicação prática das competências ganham protagonismo.

A pesquisa mostra que o Brasil está formando uma nova classe técnica em setores de média e alta intensidade tecnológica. O crescimento de vínculos empregatícios em cargos técnicos e de liderança nesses segmentos é expressivo, sinalizando que o upskilling – atualização contínua de competências – tornou-se um imperativo econômico.

Empresas como Google, IBM e PwC já adotam práticas skill-based, com foco em certificações práticas, marketplaces internos de talentos e trilhas personalizadas de aprendizagem. No Brasil, os dados apontam também para o aumento de jovens em cargos de liderança e a valorização de profissionais com alta escolaridade, especialmente nos setores mais tecnológicos.

A lógica do trabalho mudou: em vez de cargos fixos, times multidisciplinares; em vez de diplomas, entrega real de valor. RHs e CEOs devem reavaliar estratégias de recrutamento, gestão e desenvolvimento de talentos. Liderar essa transição significa investir em programas de aprendizagem ágil, identificar as competências do futuro e promover estruturas mais flexíveis, inclusivas e preparadas para a complexidade digital.

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“Essa mudança reflete um contexto global, com repercussões locais, no qual o comportamento ganha centralidade”, explica Alessandra Lotufo, sócia da Afferolab. “O modelo de progressão profissional do século 20 cede espaço a uma realidade moldada pelo avanço tecnológico e pela cultura digital do 21, tornando a projeção da imagem pública um novo parâmetro de sucesso.”

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