Apenas 19% das empresas têm planos para alcançar a equidade salarial
Segundo uma pesquisa realizada pela Mercer, a maior parte das empresas (75%) faz apenas um diagnóstico sobre o assunto.

Apenas 19% das empresas têm um plano para alcançar a equidade salarial entre gêneros, e uma quantidade ainda menor (13%) têm a intenção de criar um comitê de acompanhamento sobre o tema. É o que mostrou uma pesquisa da Mercer, realizada no último trimestre de 2024.
O levantamento ouviu 84 companhias que empregam, em sua maioria, de mil a 5 mil funcionários. Elas atuam em 17 setores diferentes – dentre eles, bens de consumo, finanças, tecnologia, seguros e varejo.
Segundo o relatório, apenas 21% das empresas pretendem definir estratégias de diversidade, equidade e inclusão voltadas a gênero. Somente 26% têm como próximo passo montar planos para treinar suas lideranças para o tema.
A maior parte das empresas entrevistadas (75%) faz apenas um diagnóstico sobre o assunto, e 39% afirmaram que aguardam movimentações de mercado e dos concorrentes antes de aplicar novas medidas para reduzir as diferenças salariais.
Apenas 21% das empresas que divulgam o documento têm campanhas estruturadas sobre equidade salarial, com comunicação voltada ao público interno. E apenas 5% realizam comunicação regular sobre o assunto.
Metade das companhias entrevistadas não têm campanhas em andamento, mas dizem estar abertas a iniciativas futuras.
A amostragem revela que um número crescente de empresas vem publicando documentos sobre equidade salarial.
82% das empresas ouvidas já divulgaram relatórios de transparência. Uma pequena parcela (8%) decidiu ainda não divulgar os dados relativos à equidade salarial de seus colaboradores, e 10% ainda não tomou uma decisão sobre o assunto.
A pesquisa também mostrou que, embora o RH seja o time mais envolvido na divulgação de tais relatórios, outras áreas das companhias também participam ativamente do processo – como equipes de comunicação interna, mencionadas por 64% das organizações; jurídico e compliance (58%); diversidade e inclusão (25%); e liderança executiva (23%).
Clique aqui para conferir a pesquisa na íntegra.