Uma pesquisa com mais de 30 mil trabalhadores de 31 países encomendada pela Microsoft para o The Work Trend Index revelou que 73% querem a continuação de opções flexíveis de trabalho remoto. Mas o mesmo levantamento mostrou que 67% dos entrevistados sentem falta dos encontros presenciais. Considerando que o modelo híbrido fará parte do cotidiano pós-pandemia, Thaylan Toth, CEO da Mindsight, empresa de tecnologia em gestão de pessoas e RH, sugere estas práticas para que o retorno funcione bem:
1. Pense em novas formas de medir a produtividade
Sem o acompanhamento presencial diário, o gestor pode sugerir e combinar a utilização de ferramentas digitais para conduzir a realização de tarefas. O importante é que essa seja uma decisão transparente e tomada em conjunto com a equipe.
2. Invista em pesquisas internas
Os estudos sobre o ambiente corporativo servem como termômetro para entender o que funciona em cada negócio, levando em consideração as singularidades dos funcionários e das áreas. E são ainda mais essenciais quando a equipe não se encontra presencialmente todos os dias, como acontecia na pré-pandemia.
3. Integre as equipes
As áreas de RH e de comunicação interna têm papel fundamental para manter a cultura da empresa viva nesse cenário, com comunicados e eventos periódicos. Outra dica importante para integrar as equipes é aproveitar ao máximo as idas ao escritório para realizar reuniões.
4. Tenha a tecnologia como aliada
Se bem utilizadas, as ferramentas digitais facilitam a rotina no trabalho híbrido. Mas a liderança precisa ficar atenta aos excessos de reuniões virtuais, de softwares de gestão da rotina e de canais de interação, para não levar os funcionários à exaustão.
5. Estimule o feedback
Para verificar se o modelo híbrido está fluindo bem, uma alternativa é diminuir o intervalo entre os ciclos de gestão de desempenho. É importante que as equipes tenham em mente quais são as expectativas em relação ao trabalho, o que está funcionando e o que pode ser aperfeiçoado. “Mas é preciso garantir o ciclo completo: alinhamento de objetivos e de metas, desenvolvimento e coaching dos funcionários, avaliação formal, devolutivas e recompensas”, afirma Thaylan.