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IA ainda está longe de ser um risco aos empregos, revela estudo

Só 9% das empresas tendem a substituir funcionários pela tecnologia num futuro próximo. A resistência ao uso é fator determinante.

Por Alexandre Carvalho
10 Maio 2025, 11h19
Ilustração de três funcionarios trabalhando e um deles é um robô.
 (sorbetto/Getty Images)
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A consultoria global de gestão organizacional Korn Ferry, em seu estudo “Tendências de RH 2024-2025″, aprofundou a análise do impacto da IA no mercado de trabalho.

O estudo revela que a preocupação com a redução de quadros, devido à inteligência artificial generativa, é menor do que se imagina. Embora 9% das empresas planejem diminuir sua estrutura no futuro, a maioria (90%) não tem essa intenção. Apenas 1% já adotou essa medida, até o momento.

Questionados se as empresas têm habilidades aprofundadas em relação à inteligência artificial generativa, 36% discordam sobre isso e 38% não acreditam e nem desacreditam. Apenas 1% afirmou concordar totalmente.

Falta usar

Mesmo com o avanço das novas tecnologias, as organizações ainda são resistentes sobre à utilização dessas soluções inovadoras no seu cotidiano. A maioria (74%) diz não utilizar alguma ferramenta de IA generativa, apenas 26% afirmam utilizar a IA internamente.

Os dados do estudo também revelaram quais são as ferramentas que essas companhias mais utilizam em sua gestão: o ChatGPT (62%), Copilot (52%), Viva (4%), Bard (1%) e outros (26%) foram as opções mais respondidas.

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Segundo Rodrigo Accarini, sócio e líder da área de Soluções Digitais da Korn Ferry no Brasil, mesmo com o grande potencial da IA para otimizar processos e impulsionar o crescimento das empresas, muitas organizações ainda enfrentam uma lacuna significativa de conhecimento sobre como aplicar essa tecnologia em seus negócios, além de uma resistência em adotar a ferramenta. “Há falta de habilidades em IA. Nós temos o desafio de escassez de profissionais que sejam mais qualificados, o que limita sua capacidade de aproveitar os benefícios dessa solução. Além disso, a complexidade com a tecnologia e a incerteza sobre o retorno do investimento de fato também dificultam a adoção”, afirma.

A IA no cotidiano

Ao serem questionados sobre como a empresa utiliza a IA no dia a dia, o levantamento identificou que a maioria opta pela eficácia de processos (59%) e chatbot interno (59%). Outros preferem aproveitar a IA para pesquisas internas (48%), análise preditiva (42%) e redução de vieses (23%).

O levantamento da Korn Ferry se aprofundou em entender, em relação ao presente, como as companhias classificam o uso de IA generativa dentro do processo interno nas empresas e seus setores. As classificações foram feitas em níveis, sendo 1 (muito baixo), 2, 3, 4 (mediano) e 5 (muito alto). E o nível muito baixo predominou. Nele estão os setores de saúde e segurança no trabalho (56%), gestão de mudança e desenvolvimento organizacional (55%), análise de dados/people analytics (43%), comunicação interna (45%), diversidade e inclusão (58%) entre diversos outros.

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“Embora a inteligência artificial seja uma tendência inevitável, as empresas demonstram resistência em adaptá-la aos seus processos. A falta de conhecimento sobre a nova tecnologia, a preocupação com a reestruturação interna e o medo de perder empregos são alguns dos principais obstáculos que notamos. É fundamental oferecer informações e suporte para auxiliar as empresas na superação desses desafios e aproveitar os benefícios da IA”, diz Rodrigo.

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