ete em cada dez entrevistados de um levantamento da empresa de espaços compartilhados WeWork e da Page Outsourcing, de recrutamento, acreditam que seriam mais produtivos se a jornada semanal de trabalho fosse reduzida para quatro dias. Para 75%, a prática aumentaria também a lealdade à empresa, o equilíbrio entre vida pessoal e profissional e o sentimento de valorização. No Brasil, 72% acreditam que seriam mais produtivos trabalhando um dia a menos por semana.
Dos 8 mil respondentes no Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica e México, 66% trabalham no modelo híbrido — no Brasil, são 78% —, cumprindo parte da jornada à distância. Apenas 16% estão em modelo totalmente presencial.
Os dados indicam ainda que 64% querem poder decidir qual formato de trabalho é mais adequado para si, 22% gostariam que o modelo fosse escolhido pelo gestor e 13% preferem que a empresa determine.
Entre os benefícios do híbrido citados pelos participantes estão maior produtividade (76%) e saúde mental (73%). A criatividade foi citada por 71%, mas no Brasil esse número cai para 52%. Para Felipe Rizzo, CEO da WeWork, isso pode sugerir que é preciso encontrar soluções para incentivar a interação entre os funcionários e as equipes.
Assim como o modelo de trabalho mudou, as prioridades dos profissionais também não são as mesmas do período pré-pandemia. Antes, salário, metas, plano de carreira e qualidade de vida motivavam a escolha por uma vaga de emprego. Hoje, flexibilidade, equilíbrio entre vida pessoal e profissional e benefícios são mais importantes, à frente do salário.
Vantagens do híbrido
- Diminuição do tempo de deslocamento (87%)
- Melhor gestão de tempo (79%)
- Redução de custos operacionais (62%)
- Melhora na produtividade dos funcionários (53%)
- Não ter códigos de vestimenta (51%)
Desafios do híbrido
- Reconhecimento e visibilidade (53%)
- Separação entre vida pessoal e profissional (47%)
- Coordenar os horários da equipe (46%)
- Intercâmbio de informações (34%)
- Dificuldade de estabelecer uma rotina (26%)
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