Nova sede da Abril, novas vivências
O editor-chefe da Você RH fala de sua experiência pessoal com a nova casa da editora e a mudança no modelo de trabalho.

Foi agorinha mesmo, perto desta edição da Você RH ir para a gráfica. A Editora Abril fez as malas para uma nova sede, próxima à estação Vila Olímpia da CPTM. E, com a mudança de endereço, veio também uma novidade no modelo de trabalho. Nós, jornalistas, estávamos indo um dia ao presencial (então na Vila Romana) e trabalhando o resto da semana em home office. Desde 19 de maio, o presencial se estendeu para três dias.
Eu sou pai separado, tenho de buscar minhas filhas na escola, a flexibilidade de cumprir o expediente em casa sempre foi uma vantagem para mim. Me permitia ir à lavanderia na hora que precisasse, dar um pulo rápido na farmácia, fazer academia e em questão de minutos estar à frente do computador.
Como disse, a mudança da Abril é recente e ainda estou me adaptando ao novo modelo híbrido. Mas confesso que minhas primeiras impressões foram no sentido contrário do que eu cheguei a imaginar. Estar com os colegas mais vezes é estimulante. A comunicação é fluida, e é bom trabalhar perto de quem a gente gosta – pelo menos no meu caso, tenho a sorte de liderar equipes de profissionais tão talentosos quanto seres humanos admiráveis.
Interação olho no olho é ponto positivo
Além disso, esses dias de presencial têm me permitido interagir mais com os diretores da empresa, que tomam as decisões importantes em relação às marcas sob minha responsabilidade; o pessoal do comercial, imprescindível para que as revistas tenham uma vida próspera; jornalistas de outros títulos, que agora estão ali para trocar experiências comigo. Também é muito bom ser recebido com um sorriso pela Luciana da portaria, bater um papo com as responsáveis por assinaturas, pela distribuição em bancas…
Não estou advogando em prol do modelo presencial, tema da reportagem de capa desta edição (continuo fã da flexibilidade, e mantivemos dois dias de home office aqui). Essa matéria existe porque o retorno cada vez maior aos escritórios é um fato – de modo que as empresas precisam elaborar boas práticas que tornem essa volta ao velho normal atraente para os colaboradores.
Como a linda e ampla nova casa da Abril fez comigo, com seus estúdios de audiovisual, refeitório grande, iluminação natural, proximidade a uma linha de transporte público… mas principalmente as pessoas. Esse calor humano, confesso, estava fazendo falta.