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Os 4 níveis de aptidão para a inovação, segundo estudo

Levantamento da Dell indica que as pessoas tendem a se encaixar em quatro perfis quando o assunto é transformação digital. Veja quais são

Por Redação
25 out 2022, 08h32
Grupo de funcionários faz reunião de ideias ao redor de uma mesa no trabalho
 (Pexels/Rodnae Productions/Divulgação)
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celerados, Estáveis, Lentos e Parados. Esses são os quatro perfis mais comuns encontrados nas empresas quando o assunto é transformação digital, segundo um estudo global da Dell Technologies com 10.500 respondentes, incluindo 400 profissionais do Brasil.

À primeira vista, parece que há o melhor de todos, que seria o Acelerado; e o pior, o Parado. Mas essas qualificações não formam um ranking — estão mais para níveis de prontidão de cada profissional dentro das empresas, todos eles necessários. Não significa também que sejam uma predestinação: quem está em um grupo pode migrar para outro, dependendo da fase em que se encontra na carreira e até na vida pessoal. É que, apesar de cada perfil apontar tendências de comportamento, cabe aos líderes incentivar o que há de melhor em cada um.

Os 4 níveis de aptidão para a inovação

Estudo da Dell indica que as pessoas tendem a se encaixar em quatro perfis quando o assunto é transformação digital. Veja quais são

Acelerados: buscam inovação e são pioneiros em adotar ou promover mudanças tecnológicas

Estáveis: estão prontos para adotar as mudanças tecnológicas propostas

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Lentos: são mais inclinados a observar as transformações e a deliberar sobre elas do que agir

Parados: tendem a antecipar problemas e resistir a inovações tecnológicas propostas com base em riscos percebidos

Os Acelerados tendem a ser os pioneiros da inovação, e os Estáveis estão prontos para implementá-la. Os Lentos e os Parados são mais cautelosos diante de novidades, mas podem antecipar riscos. “Há grande mérito e sabedoria em questionar uma ideia e reservar um tempo para aprender com os fracassos do passado”, aponta o relatório.

Acelerados e Estáveis

Esses perfis tendem a…

  • Ser observadores de tendências
  • Buscar mudanças
  • Tentar tornar cada dia diferente
  • Comprometer-se com algo e manter o rumo
  • Ver seu trabalho como parte central de sua identidade
  • Sentir um forte senso de pertencimento à empresa
  • Desejar trabalhar para uma companhia que usa a tecnologia para inovar
  • Ver os obstáculos como um desafio a ser superado
  • Saber lidar com a ambiguidade e a pressão para agir com urgência
  • Gostar de aprender novas habilidades
  • Ter um propósito no trabalho
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Lentos e Parados

Esses perfis tendem a…

  • Ver o trabalho como uma atividade da qual entram e saem
  • Perder o interesse rapidamente
  • Achar a mudança estressante
  • Precisar de mais tempo, apoio ou incentivo para mudar hábitos e aprender novas habilidades
  • Achar difícil se comprometer com uma tarefa de resultado incerto
  • Demonstrar preocupação de que a tecnologia possa substitui-lo

Maioria no Brasil está nos Estáveis

O levantamento mostrou que 48,5% dos profissionais brasileiros se identificam no grupo Estáveis. Ou seja, estão prontos para adotar novas tecnologias escolhidas pela empresa em que trabalham. Já 19,8% se consideram parte do grupo Acelerados — querem ser pioneiros em promover inovação na companhia.

“Vemos que os Acelerados são mais propensos a inovar; e os Estáveis, a adotar o progresso. Ter esses dois perfis profissionais dentro das organizações é essencial para criar uma cultura de criatividade e de inovação”, afirma Diego Puerta, presidente da Dell Technologies Brasil. “Mas cabe às lideranças acender essa chama em cada um deles e extrair o que há de melhor dessas pessoas.”

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O estudo da Dell Technologies identificou também que 29,3% dos profissionais brasileiros se encaixam no grupo Lentos, inclinados a observar de maneira passiva as transformações decorrentes das novas tecnologias. O perfil Parados representa apenas 2,5% da força de trabalho brasileira pesquisada, que seriam mais resistentes e céticos em relação a mudanças.

“Na força de trabalho moderna, todos são bem-vindos. A chave é garantir que eles sintam isso também. Porque, com incentivo e autonomia suficientes, podem adotar as características dos estáveis ou dos acelerados”, indica o documento. “Na verdade, como é típico da maioria dos grupos de base comportamental, os limites entre um perfil e outro são porosos. As experiências de vida das pessoas geralmente moldam sua propensão à mudança, em graus variados ao longo do tempo. Portanto, uma pesquisa que mede o momento não é suficiente para determinar perfis. Os líderes precisam estar continuamente em sintonia com sua força de trabalho, pois a lealdade e o apoio podem mudar rapidamente. Para permanecerem relevantes, as estratégias de transformação devem responder às necessidades na mesma direção. Uma empresa só será capaz de capturar a imagem completa se reunir feedback de diversos pontos de vista.”

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