icar em casa com o pet lidera o ranking de motivos para profissionais em home office não quererem voltar ao trabalho presencial, mostra uma pesquisa realizada pela plataforma Pollfish e encomendada pela Digital.com nos Estados Unidos. Dos mil entrevistados, 75% disseram que cuidar de um bicho de estimação é uma das razões por não desejarem o retorno ao escritório. Muitos dos participantes adotaram um pet na pandemia e notaram que o animal passou a sofrer de ansiedade de separação — com comportamentos destrutivos, como arranhar móveis, latir constantemente ou urinar em locais impróprios — conforme as atividades retornaram ao normal.
Em segundo lugar vem a liberdade para tirar um cochilo ou se exercitar durante o dia, seguido da possibilidade de ouvir música ou deixar a TV ligada enquanto trabalha, cuidar dos filhos e não precisar se preocupar com a aparência. Sobre o último quesito, a justificativa é que alguns profissionais temem ser julgados pelas roupas que vestem, pelo peso corporal ou por outra questão que perde a importância quando a interação é online.
Entre os motivos pelos quais os trabalhadores não querem voltar ao presencial, cuidar do pet ficou em primeiro lugar no ranking (com resposta de múltipla escolha)
* 75% dos trabalhadores remotos querem ficar em casa com seus animais de estimação
* 72% desejam ter liberdade para tirar um cochilo ou se exercitar durante o dia
* 73% gostariam de poder ligar a TV, ouvir música ou utilizar outras mídias enquanto trabalham
* 68% querem estar mais perto dos filhos
* 62% citam preocupações sobre sua aparência se voltarem a trabalhar presencialmente
Quando os pesquisadores pediram aos entrevistados que escolhessem apenas um motivo pelo qual não voltariam ao presencial, 29% disseram que é o cuidado com os filhos, 28% citaram a economia de tempo e dinheiro no deslocamento até o trabalho e 17% afirmaram que é o tempo com o pet.
O levantamento também mostrou que 55% dos entrevistados estariam mais dispostos a voltar ao presencial se as empresas oferecessem mais benefícios, como dias para trazer crianças e animais de estimação ao escritório, códigos de vestimenta menos rígidos e a possibilidade de utilizar fones de ouvidos durante o trabalho. Apesar de a maioria preferir se manter empregada a deixar o home office, 14% dos entrevistados afirmaram que procurariam outra oportunidade profissional, 100% remota, caso o presencial voltasse a ser regra na empresa em que atuam.
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