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78% das empresas estão com dificuldades para contratar, indica estudo

Embora o pessimismo esteja em alta, 18% das empresas planejam recrutar mais nos próximos meses, o que demonstra resiliência nas projeções de contratação.

Por Redação
17 set 2025, 18h44
Dardos vermelhos no entorno de uma seta vermelha. É notórios diversos furos na área branca. que envolve a seta.
 (Tooga/Getty Images)
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78% das empresas brasileiras seguem com dificuldades para contratar, segundo a nova edição do Índice de Confiança Robert Half, que mede o nível de otimismo de profissionais com qualificação e recrutadores em relação à economia e ao mercado de trabalho.

Segundo especialistas da consultoria, o dado é importante porque, mesmo com o pessimismo dos entrevistados aumentando pelo segundo semestre consecutivo, 18% das empresas planejam recrutar mais nos próximos meses, o que demonstra resiliência nas projeções de contratação.

O índice consolidado recuou 3,1 pontos (de 38,6 pontos, no primeiro semestre, para 35,5 pontos, no segundo). As perspectivas para os próximos seis meses regrediram na mesma proporção, passando de 43,3 para 40,2 pontos. A tendência de queda reforça a percepção de um ambiente mais desafiador, marcado por juros elevados, inflação persistente, câmbio volátil e projeções mais modestas para o PIB de 2025.

“O panorama reflete precaução, porém existem focos de estabilidade e recuperação em setores específicos da economia, como Serviços e Varejo, por exemplo”, explica Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half. “Para as companhias, isso reforça a importância da manutenção de estratégias ágeis de gestão de talentos, de forma a não perder oportunidades de crescimento e competitividade.”

O ICRH é um indicador de difusão que varia de 0 a 100 pontos, com base móvel em 50 pontos – valores acima desse patamar, portanto, indicam confiança. A pesquisa considera percepções de profissionais empregados, desempregados e recrutadores, abordando a situação atual e expectativas futuras.

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Desemprego e escassez de talentos

A taxa de desemprego entre profissionais qualificados manteve-se em 3,0%, índice bastante inferior à taxa geral do país (5,8%). Mesmo com o contexto de cautela, 78% das empresas relatam dificuldade em contratar profissionais com qualificação, e 63% acreditam que o desafio deve permanecer estável, enquanto 25% projetam piora.

Tendências de carreira e preferências dos profissionais

Embora haja instabilidade, profissionais empregados mantêm confiança em sua empregabilidade individual, indicando percepção de segurança em seus cargos atuais.

Na escolha de novas oportunidades, fatores não salariais seguem como determinantes para a tomada de decisão. Pacotes de benefícios, equilíbrio entre vida pessoal e profissional, perspectiva de crescimento, modelo de trabalho (presencial, remoto ou híbrido) e distância da residência ao escritório estão entre os aspectos mais citados.

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Entre os destaques por categorias:

  • Recrutadores: registram queda na avaliação da economia (30,4 pontos atuais; 35,2 futuros) e redução nas perspectivas de mercado (43,1 para 40,6 pontos). A intenção de contratar permanece fraca (37,1 pontos atuais; 46,3 futuros), enquanto cresce a intenção de demitir (de 35,7 para 49,5 pontos).
  • Profissionais empregados: embora confiem na própria empregabilidade, o grupo avalia uma piora na economia (30,9 pontos) e reduz a expectativa de emprego futuro (52,4 pontos ante 63,6 no semestre anterior).
  • Profissionais desempregados: continuam no patamar mais baixo de confiança, com avaliação negativa da economia atual (28,3 pontos), do mercado futuro (36,6 pontos) e da perspectiva de recolocação (45,5 pontos).

“O mercado reflete um ambiente de maior atenção e de piora da confiança”, afirma Mantovani. “Adiar decisões de contratação pode ampliar riscos, resultando em escassez de talentos e pressões salariais no futuro. Nossa recomendação é que as organizações equilibrem prudência com planejamento e ação estratégica para atrair, reter e engajar profissionais-chave em um cenário desafiador.”

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