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Brasileira promove inclusão de mulheres imigrantes no mercado americano

Formada em administração e pós-graduada em negociação estratégica, ela demorou dois anos para validar sua qualificação nos EUA. Hoje, auxilia outras como ela.

Por Izabel Duva Rapoport
Atualizado em 23 set 2025, 19h38 - Publicado em 23 set 2025, 18h34
Vista aérea do horizonte do distrito financeiro de São Francisco em um dia ensolarado com céu azul claro, Califórnia, EUA
 (Alexander Spatari/Getty Images)
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Cerca de 23 milhões de mulheres imigrantes vivem nos Estados Unidos. Elas representam 51% da população estrangeira no país, segundo dados do Migration Policy Institute (MPI). Grande parte chega com formação acadêmica e profissional, porém, muitas enfrentam desafios para se inserir no mercado de trabalho qualificado, condizente com sua área.

Entre as barreiras estão o idioma, a falta de conhecimento e os trâmites burocráticos. “Acrescento ainda certo comodismo às mulheres que optam por trabalhar em lugares que não exigem diploma e se fazem um bom dinheiro. [Em geral], elas não saem para se qualificar”, relata a brasileira Fernanda Prezybylski, que viveu tudo isso na prática.

Formada em administração e pós-graduada em negociação estratégica, ela foi aos EUA e precisou estagnar sua carreira por dois anos até se reestruturar. No período, trabalhou como garçonete, obteve o green card e, enfim, conseguiu retomar sua jornada profissional na área e no país que escolheu viver. Hoje, Fernanda é especialista em leis de imigração e há três anos apoia mulheres estrangeiras, sobretudo as brasileiras, a se estabelecerem no mercado de trabalho americano – ela e sua sócia Nayane Czarnecki, por meio da Fernanda Immigration, empresa que criou para alcançar sua meta.

Combate à discriminação

De acordo com a mentora, aproximadamente 70% dos profissionais migrantes não atuam nas áreas para as quais foram qualificados e, destaca ainda, que as trabalhadoras enfrentam desafios adicionais relacionados ao gênero e à dupla jornada de trabalho. “Nosso objetivo é garantir os direitos dessas mulheres, promovendo inclusão com dignidade e respeito”, afirma. O trabalho da dupla inclui também o combate à discriminação, para que as profissionais possam conquistar oportunidades que muitas vezes não encontram em seus países de origem.

Em breve, a especialista em leis de imigração deve lançar um podcast abordando carreira, mercado de trabalho e empoderamento feminino de mulheres estrangeiras nos EUA. Além disso, planeja a criação de uma ONG com este foco. 

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