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1 em cada 3 trabalhadores está insatisfeito com seu pacote de benefícios

Conforme a idade avança, mais as pessoas enxergam os auxílios como algo decisivo numa proposta de emprego. Cresce também itens ligados à saúde e ao bem-estar.

Por Izabel Duva Rapoport
6 nov 2025, 14h00
Peças de madeira empilhadas, formando duas casas, lado a lado.
 (olando_o/Getty Images)
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Uma pesquisa feita pela ECx Pay, fintech de benefícios corporativos, em parceria com a Opinion Box, aponta que 1 em cada 3 trabalhadores brasileiros estão insatisfeitos com o pacote de benefícios que recebem. O levantamento, feito com profissionais de todo o país, sinaliza também uma mudança no perfil das demandas da força de trabalho no comparativo entre gerações.

De forma geral, o estudo revela que as principais prioridades demandadas em auxílios são a cobertura de despesas essenciais, como alimentação e transporte (31%), seguido por benefícios ligados à saúde e bem-estar (25%) e cartão multibenefícios (19,8%). Além disso, 60% dos respondentes dizem que um bom pacote influencia diretamente na hora de aceitar ou recusar uma proposta de emprego.

Geração Z quer flexibilidade enquanto os mais velhos buscam estabilidade

A divisão dos participantes entre faixas etárias revela perfis bem distintos de percepção, uso e expectativa. Jovens de até 24 anos são os que mais valorizam flexibilidade e autonomia: 36% deles consideram o cartão multibenefícios, que reúne auxílios tradicionais, financeiros e de bem-estar, como o item mais importante do pacote, contra apenas 10% entre os profissionais de 40 a 49 anos.

Já os trabalhadores com idade acima de 50 anos são os que mais enxergam os benefícios como fator determinante em decisões profissionais: 64% afirmam que o pacote influencia muito na avaliação de uma proposta de emprego, enquanto 53% dos jovens de até 24 anos afirmam o mesmo. Entre os mais velhos, saúde e bem-estar se tornam prioridade, com 32% apontando essa categoria como a mais importante, ante os 20% dos mais jovens.

“Conforme a idade aumenta, mais as pessoas enxergam o pacote de benefícios como algo decisivo numa proposta de emprego”, diz João Innecco, cofundador da Ecx Pay. “E cresce também a importância de itens ligados ao bem-estar e à qualidade de vida”.

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Desigualdade social e descompasso entre oferta e realidade

A pesquisa também evidencia uma diferença relevante à democratização dos benefícios. Profissionais das classes A/B têm maior acesso a planos de saúde (42% versus 31%), clubes de vantagens (18% versus 11%), plataformas de bem-estar (19% versus 9%) e até mesmo ao cartão multibenefícios (17% versus 12%), em comparação com as classes C/D/E. “Mesmo assim, a percepção de valor é alta nos dois grupos: 74% das classes mais altas confirmam que o pacote de auxílios influencia suas decisões de carreira, contra 58% entre as mais baixas. 

“Enquanto isso, 1 em cada 4 entrevistados afirma não receber nenhum benefício atualmente”, conta João. “Em um cenário em que mais de 60% profissionais avaliam esse fator como determinante para aceitar um novo emprego, o número evidencia um descompasso entre oferta e realidade”

Antecipação salarial é prioridade para metade da força de trabalho

Outro dado que chama a atenção dos especialistas faz referência ao avanço da antecipação salarial como solução de segurança financeira. Hoje, 23% dos entrevistados já utilizaram este benefício e 26% gostariam de ter essa possibilidade, mesmo sem nunca terem usado. “Ou seja, 48% da força de trabalho valoriza ou precisa de acesso a esse recurso”.

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Do ponto de vista socioeconômico, João explica que a classe C/D/E lidera o uso (29%) e o desejo de acesso (27%), quase o dobro do índice de interesse registrado nas classes A/B (14%). “Essa diferença de acesso escancara a necessidade de democratização de soluções modernas, especialmente para as camadas mais vulneráveis do mercado formal”, destaca Pedro Wanderley, CRO da Ecx Pay.

O número é também expressivo no comparativo geracional: na faixa até 24 anos, 39% já solicitaram antecipação salarial, e outros 23% demonstram interesse. Já o desejo reprimido atinge seu pico entre os profissionais de 30 a 39 anos, onde 35% nunca usaram, mas gostariam de ter essa alternativa.

Pedro conclui que, de forma geral, a pesquisa aponta um crescente interesse por benefícios flexíveis e que vão além do tradicional, trazendo vantagens ligadas ao lado financeiro e ao bem-estar dos profissionais. “Os dados reforçam a urgência de oferecer modelos mais flexíveis, digitais e alinhados aos diferentes perfis etários e sociais”, ressalta o executivo. “As empresas que souberem interpretar essa transformação terão mais chances de atrair, engajar e reter seus talentos”.

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