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Dicas para transformar o 13º salário em ponto de partida para investimento

Entre as orientações de especialistas, está uma divisão simples: 30% para lazer e consumo, 30% para quitar dívidas e 40% para reserva financeira.

Por Izabel Duva Rapoport
12 nov 2025, 20h24
Imagem de um cofrinho de porquinho transparente com moedas dentro.
 (Constantine Johnny/Getty Images)
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Com o pagamento da primeira parcela do 13º salário chegando, milhões de brasileiros se preparam para as festas de fim de ano e as promoções da Black Friday. Embora seja uma oportunidade de aliviar o orçamento ou realizar desejos de consumo, o bônus também pode ser uma chance de começar um novo ciclo financeiro, mais estruturado e projetando o futuro.

O desafio, porém, segundo Paulo Cunha, CEO da iHUB Investimentos, está em equilibrar prazer e planejamento. “Muitos acabam gastando por impulso e comprometendo o orçamento do início do próximo ano, enquanto outros aproveitam o período para quitar dívidas ou dar os primeiros passos nos investimentos”.

Para aproveitar 100% do décimo terceiro, o executivo orienta uma organização simples: “30% para lazer e consumo, 30% para quitar dívidas e 40% para investimento e reserva financeira”, ele explica. “Essa divisão é ótima para evitar o endividamento, além de criar o hábito de investir de forma recorrente”. 

Reserva de emergência: o primeiro passo 

Para quem ainda não tem uma reserva, o especialista orienta aproveitar o bônus anual para começar. “Em tempos de incerteza econômica, contar com um fundo de emergência é o que garante estabilidade e tranquilidade”, comenta Paulo.

“[Neste caso], o décimo terceiro deve ser aplicado em investimentos seguros, líquidos e com rendimento diário, como Tesouro Selic, CDBs de liquidez diária ou fundos DI atrelados ao CDI”.

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Do curto ao longo prazo: estratégias sob medida 

De acordo com o CEO da iHUB Investimentos, quem pretende usar o dinheiro em até 12 meses deve evitar a volatilidade e priorizar renda fixa pós-fixada ou atrelada à inflação, como CDBs, LCIs, LCAs e Tesouro Selic garantem liquidez e preservam o poder de compra.

Já para metas de médio prazo (de dois a cinco anos), ele recomenda buscar um equilíbrio entre segurança e rentabilidade. “Aqui cabem ativos como Tesouro IPCA intermediário, fundos multimercados conservadores e fundos de crédito privado. O segredo é casar o prazo do investimento com o da meta“, aconselha. “Assim, o investidor evita precisar resgatar em um momento ruim do mercado”.

No longo prazo, a estratégia muda de preservação para multiplicação. Paulo sugere, neste caso, incluir previdência privada com bons fundos multimercados ou de ações, fundos de dividendos e Tesouro IPCA+ de longo prazo.

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Juros em queda e oportunidades de diversificação

“O cenário atual, com juros ainda elevados, mas em trajetória de queda, favorece tanto os conservadores quanto quem busca diversificar”, destaca o especialista. “Vivemos um momento em que a renda fixa continua atrativa, mas já vale a pena começar a plantar o que será colhido quando os juros caírem de vez”, ele explica, sugerindo observar também ativos de maior risco, como ações e fundos imobiliários. “A base deve continuar em pós-fixados, mas é hora de incluir títulos IPCA+ e fundos de ações de qualidade”.

Para Paulo, mais do que uma renda extra, o 13º salário pode se transformar em um aliado para quem quer criar o hábito de investir. “O segredo é transformar decisão em rotina”, resume. “Escolha um percentual do 13º, mesmo que pequeno, e crie o compromisso de fazer aportes constantes, como um presente para o seu eu do futuro”.

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