Dia das Mães: Assine a partir de 10,99/mês

Embraer recua em direção ao presencial após protesto dos funcionários

Força de trabalho tem um argumento forte. Em 2024, no home office, a empresa teve o maior faturamento de sua história: R$ 35,4 bilhões.

Por Camila Almeida
Atualizado em 3 abr 2025, 11h39 - Publicado em 1 abr 2025, 12h26
Fotografia de uma pessoa fazendo anotações enquanto está em um reunião online.
 (Morsa Images/Getty Images)
Continua após publicidade

Muitas empresas têm se questionado sobre o retorno ao escritório agora que já se passaram cinco anos desde o início da pandemia de Covid-19. A Embraer, empresa nacional de aviação, é uma delas. Já havia rumores desde o início do ano de que o modelo de trabalho remoto seria encerrado, mas o anúncio oficial foi feito no início de março. A decisão unilateral revoltou os funcionários, e um protesto organizado garantiu o adiamento da medida até janeiro de 2026.

A mobilização foi organizada pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, cidade onde a empresa é sediada. A decisão, que previa o retorno ao modelo 100% presencial a partir de 4 de agosto, afetaria 5 mil trabalhadores dos setores administrativo e de engenharia. Muitos deles já haviam sido contratados para atuar no regime híbrido ou remoto.

Além disso, a decisão da empresa também previa que, com a volta ao escritório, o vale-alimentação seria suspenso, nos casos de funcionários que passassem a contar com refeitório nas instalações da empresa; haveria também, claro, a mudança na rotina das famílias que já estavam habituadas a contar com a presença do trabalhador em casa, ao menos em alguns dias da semana.

Os argumentos contra e a favor

Segundo a empresa, o fim do home office seria positivo para fortalecer os vínculos entre as equipes e para estimular experiências compartilhadas e o espírito de colaboração. Mas um dos argumentos dos funcionários foi que o trabalho remoto não afetou em nada a produtividade, pelo contrário. Em 2024, a empresa apresentou o maior faturamento de sua história: R$ 35,4 bilhões, o que representa uma alta de 36% em relação ao ano anterior.

Após os protestos, a companhia recuou na decisão e decidiu que, a partir de janeiro de 2026, os funcionários trabalharão em escala 3×2, com três dias de trabalho presencial na semana e dois dias em home office.

Continua após a publicidade

POSICIONAMENTO EMBRAER

“Considerando o momento de crescimento da empresa, a Embraer decidiu voltar 3 dias presenciais por semana, com possibilidade de 2 dias de trabalho à distância (home office). Para dar tempo aos colaboradores se adaptarem e também adequar a infraestrutura das unidades para maior fluxo de pessoas, a mudança ocorrerá apenas a partir de janeiro de 2026 nas unidades do Brasil.

A Embraer acredita que a iniciativa contribui para o fortalecimento do vínculo entre as equipes por meio de experiências compartilhadas, colaboração em projetos, desenvolvimento de pessoas, bem como maior agilidade na comunicação e tomada de decisões.”

Compartilhe essa matéria via:
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês
DIA DAS MÃES

Impressa + Digital

Receba Você RH impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
A partir de 10,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.