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Dia da Saúde Mental: 60% se sentem estressados na maior parte do tempo

Burnout, vício em trabalho, estresse crônico ... pesquisa da Indeed mostra que as empresas não estão enfrentando essas questões como dizem que fazem.

Por Alexandre Carvalho
Atualizado em 24 out 2024, 09h03 - Publicado em 10 out 2024, 18h10
Foto de uma mulher com a mão na cabeça, cansada, olhando o notebook
 (Daniel de la Hoz/Getty Images)
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Nunca se falou tanto sobre a importância do bem-estar psicológico no ambiente de trabalho. E este Dia da Saúde Mental (10 de outubro) faz o assunto ficar mais em evidência. Mas o quanto essa preocupação tem sido transformada em ações práticas e virado políticas fixas das organizações? A resposta é: bem menos do que tanto discurso dá a entender.

Apesar dos alertas sobre questões como burnout e o vício em trabalho, os níveis de estresse continuam alarmantes. É o que afirma o Relatório Global de Bem-Estar no Trabalho de 2024 do Indeed: quase 60% dos colaboradores se sentem estressados na maior parte do tempo e apenas um em cada cinco entrevistados sente que está prosperando no trabalho.

Apesar de o caráter de emergência de saúde pública para a Covid já ter terminado em maio de 2023, os níveis de estresse entre os trabalhadores ainda não retornaram aos níveis pré-pandemia. Continuam estressados como estávamos todos com as incertezas de uma doença que não parava de matar: pessoas, empregos e negócios.

Além disso, a pesquisa destacou lacunas importantes nas necessidades dos profissionais que muitas empresas não estão atendendo adequadamente. Os principais aspectos sociais identificados como determinantes para o bem-estar no trabalho foram: senso de pertencimento, inclusão e os níveis de energia, considerados essenciais para a satisfação e a saúde mental.

Metodologia da pesquisa

A coleta de dados sobre o bem-estar no trabalho realizada pelo Indeed abrange 19 países, com mais de 250 milhões de pontos de dados coletados e pesquisas concluídas por mais de 25 milhões de indivíduos. Este relatório explora insights de dez mercados – Austrália, Canadá, Alemanha, França, Reino Unido, Índia, Japão, Brasil, Holanda e Estados Unidos. Os dados, coletados entre outubro de 2019 e janeiro de 2024, foram analisados em parceria com o Centro de Pesquisa de Bem-Estar da Universidade de Oxford, com apoio e orientação do Dr. Jan-Emmanuel De Neve e do Dr. George Ward. Esse é o maior conjunto de dados sobre bem-estar no trabalho do mundo. Os dados são exibidos publicamente nas páginas da empresa Indeed nos EUA, Canadá e Reino Unido, onde a Pontuação de Bem-Estar no Trabalho foi lançada.

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“O bem-estar no ambiente de trabalho se tornou um fator decisivo para atrair candidatos e garantir o engajamento a longo prazo dos trabalhadores. O lugar onde passamos a maior parte do nosso tempo não deve ser uma fonte de problemas de saúde que podem se estender além do próprio trabalho”, afirma Lucas Rizzardo, diretor de Vendas do Indeed no Brasil.

No Brasil, o propósito foi destacado como o principal indicador de bem-estar no trabalho, seguido pela satisfação, felicidade e ausência de estresse. Entre os fatores sociais, os entrevistados classificaram inclusão, energia e pertencimento como prioridades, nessa ordem.

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