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Setembro Amarelo: campanha deve ser um convite para lideranças praticarem a gestão humanizada

Dados mostram que priorizar a saúde e o bem-estar dos profissionais aumenta a produtividade, reduz o turnover e estimula a inovação no escritório.

Por Vinicius Kitahara, em colaboração especial para a Você RH*
25 set 2025, 14h53
Silhueta de papel de uma face humana. Sobre sua cabeça, há uma pequena almofada em formato de coração com duas fitas adesivas sobrepostas, formando um "X".
 (Getty Images / Francesco Carta fotografo/Reprodução)
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A OMS define saúde como um estado de bem-estar físico, mental e social. Esse tripé mostra que não basta prevenir doenças: é preciso olhar para o ser humano de forma integral. No ambiente corporativo, isso significa criar culturas de trabalho nas quais os colaboradores se sintam com o corpo saudável, a mente equilibrada, e conectados uns com os outros.

O desafio é urgente. A OMS estima que problemas de saúde mental resultem na perda de 12 bilhões de dias úteis ao ano, com impacto de US$ 1 trilhão na economia global. A psicóloga Julianne Holt-Lunstad, por sua vez, já revelou que a solidão no trabalho pode ser tão prejudicial quanto fumar 15 cigarros por dia. Em suma: ignorar o tripé da saúde custa caro, tanto para os negócios quanto para as pessoas.

Por outro lado, uma série de dados mostra: lideranças que priorizam a saúde e o bem-estar dos funcionários colhem resultados positivos e concretos. Entre eles, um aumento de até 31% na produtividade e de 300% na capacidade de inovação, segundo a Harvard Business Review, além de um aumento de até 44% na retenção de talentos e uma redução de 51% no turnover, de acordo com a Gallup.

Um estudo do Oxford Wellbeing Research Centre analisou mais de 1,6 mil empresas listadas em bolsa e também comprovou: aquelas com maiores índices de bem-estar entre colaboradores apresentaram melhor retorno sobre ativos. Ou seja: bem-estar e performance caminham juntos.

A especialista Kasley Killam, referência global em Saúde Social, reforça que as conexões humanas são tão importantes quanto o cuidado físico e mental. Quando líderes cultivam pertencimento, criam laços de confiança e promovem segurança psicológica, transformam culturas inteiras.

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Já pesquisas do Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e de Amy Edmondson, professora da Harvard Business School, mostram que ambientes com alta segurança psicológica podem reduzir em 43% o absenteísmo e em 72% o presenteísmo – nome dado à presença improdutiva de profissionais no escritório, causada por um distanciamento mental dos funcionários em relação ao trabalho.

Por isso, o Setembro Amarelo deve ser mais do que uma campanha no calendário. É um convite para os líderes praticarem uma gestão humanizada, acolhendo os profissionais para, então, resolver os problemas do escritório.

Liderar é inspirar outras pessoas. Mas também é cuidar, sobretudo. Quando cuidamos da saúde física, mental e social, não transformamos apenas resultados, transformamos vidas.

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*Vinicius Kitahara é palestrante, professor de Felicidade Corporativa da Fundação Dom Cabral e autor do livro “Felicidade Corporativa: Como conciliar bem-estar e lucro”.

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