RH 4.0 é adotado pela Mexichem
A capacidade de aprender será cada vez mais importante para todos os profissionais
A Mexichem, dona das marcas Amanco e Plastubos, é uma fabricante tradicional. Produz, entre outras coisas, canos de plástico. Mesmo assim, o presidente no Brasil, Mauricio Harger, a prepara para a transformação digital.
Ele sabe que as tarefas de empregados da manufatura serão impactadas pela automação e pela internet das coisas, itens que compõem a chamada indústria 4.0. “O operador de planta manuseia instrumentos, painéis, válvulas — conhece o equipamento pelo barulho e pela temperatura. Mas isso vai mudar logo. Ele terá de usar tablets e sensores para acompanhar informações da linha de produção, dados históricos e pontos de atenção”, diz o executivo.
Na Mexichem, os trabalhadores já se valem de computadores portáteis na fábrica. A capacidade de aprender, interpretar relatórios, será cada vez mais importante — e é aí que a área de recursos humanos deve agir. “O RH precisa não só mudar o processo de seleção para atrair as pessoas certas. É fundamental trazer quem possui a habilidade de se desenvolver.”
Para isso, a Mexichem tem aplicado testes cognitivos no processo de seleção (para todos os níveis) a fim de identificar aqueles que obtêm conhecimento com mais facilidade. No começo, o pessoal de RH resistiu, dizendo que o bom era a entrevista olho no olho”, afirma o CEO. Então eles mesmos passaram pela avaliação cognitiva e viram que os resultados batiam; também convidaram os mais inteligentes da operação a responder ao teste e, novamente, a máquina acertou. “Isso cria um círculo virtuoso. As pessoas vão gostando da tecnologia, propondo projetos e melhorias. Eles me trazem tendências e análises de dados que querem explorar. Esse é o futuro do RH.”
“O conhecimento que queremos incorporar às máquinas de inteligência artificial está com as pessoas mais experientes”
Mauricio Harger, presidente na Mexichem Brasil
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