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Executive Director Talenses & Managing Partner Talenses Group
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6 passos para ser mais feliz no trabalho

Em geral, dedicamos a maior parte da nossa semana a atividades profissionais; portanto, precisamos nos sentir realizados nessa área. Saiba como

Por Isis Borge, colunista de VOCÊ RH
Atualizado em 16 Maio 2022, 17h37 - Publicado em 29 abr 2022, 06h24
V

ejo muitas pessoas se questionando se estão ou não felizes no trabalho. Responder a essa pergunta é fácil. Basta notar se, no domingo à noite, você está animado com a perspectiva do início de mais uma semana ou já sofre por antecipação pela proximidade de outra segunda-feira de trabalho.

É interessante pensar sobre o tema. Em geral, dedicamos a maior parte da nossa semana a atividades profissionais. Isso quer dizer que, se o trabalho estiver nos causando mal ou gerando incômodo, poderemos sentir os reflexos dessa situação também em outros aspectos da vida. Acredito muito que todas as esferas que compõem os nossos dias devem estar equilibradas e harmônicas.

Caso você esteja sentindo algum desconforto com relação à sua vida profissional, sugiro que se observe com atenção. É possível que, em uma reflexão mais profunda, você descubra que gosta do atual trabalho e da empresa na qual atua, mas esteja apenas sentindo cansaço. A maioria das pessoas com as quais tenho conversado se queixam de estarem sobrecarregadas pelas mais diversas razões.

1. Tenha consciência da existência de ciclos profissionais

Quando somos admitidos em uma empresa, existe uma razão para aquela contratação. Pode ser fortalecer um time que está sobrecarregado em uma função de entrada, agregar um novo olhar para uma determinada área em uma posição gerencial ou mesmo contribuir para a expansão da companhia, diversificação de portfólio, fusões e aquisições, estruturações, reestruturações ou até mesmo um turnaround financeiro, como é o caso de algumas posições mais seniores. A verdade é que quando uma missão está chegando ao fim, para manter o profissional motivado, um novo acordo de missão deve ser feito. Novos objetivos devem ser traçados, seja para o profissional permanecer na mesma cadeira, seja para uma movimentação dentro da organização para algo totalmente novo.

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2. Amplie a perspectiva e o entendimento sobre a sua situação

No meu contato diário com líderes e liderados, vejo muitas pessoas motivadas pelos projetos que estão em andamento, enquanto outras estão na expectativa do que virá a seguir, pois o que havia sido combinado com o empregador já está sendo entregue. Normalmente, as pessoas que estão fechando o ciclo de uma missão em uma empresa se mostram mais propensas a olhar para as oportunidades do mercado para decidir com mais segurança se ficarão na mesma organização ou se migrarão para uma nova companhia. Tudo, em geral, depende da oferta recebida. E isso não quer dizer, necessariamente, que essas pessoas estão desmotivadas. Pelo contrário, é natural do ser humano buscar desafios e novidades que o desafiem.

3. Apure a sua percepção sobre sua atual empresa e liderança

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Mas uma análise que precisa ser feita na hora de decidir sobre ficar ou partir é o perfil da organização e da sua liderança direta. Nesse ponto, vale avaliar, por exemplo, se a organização tem um ambiente saudável, uma liderança que coloca pressão dentro de uma normalidade ou se o clima da empresa é tóxico e precisa ser revisto em prol da saúde mental de quem está inserido nele.

4. Valorize o seu bem-estar

Destaco isso porque tem sido comum eu ouvir relatos de pessoas que, após saírem de uma organização que as deixava doentes, perceberam que as relações com gestores e pares não eram saudáveis. Tenho ouvido também muitos relatos de depressão, burnout, síndrome do pânico, infartos e até mesmo suicídios. Isso sem falar na enorme quantidade de pessoas que estão entrando no alcoolismo, dentre tantos outros vícios. Em geral, as pessoas evitam falar sobre assuntos difíceis, mas é necessário trazer esses temas à tona em prol de uma melhor qualidade de vida. Definitivamente, se o ambiente de trabalho não está bom, algo precisa ser revisto.

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5. Não tenha medo de buscar a sua felicidade

A carreira não precisa ser uma área estática na nossa vida. É claro que reconheço que, em alguns casos, algumas pessoas acreditam ter pouco espaço para manobra e, por isso, acabam se submetendo a ambientes de trabalho tóxicos. Mas eu, como alguém que movimenta pessoas entre empresas todos os dias, sei que é possível fazer mais pela própria carreira. É muito bom ver a alegria das pessoas diante de novos desafios e novos aprendizados. O novo traz o frio na barriga e a motivação que muitas vezes adormece após muito tempo fazendo a mesma coisa.

6. Conheça-se

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Escrevo esse texto com um convite para que você faça essa autoanálise. Se o local onde você está trabalhando não está bom, organize-se e busque outros rumos. Não espere adoecer para perceber que as coisas não estão bem. O mercado segue aquecido, apesar de todas as incertezas políticas que um ano eleitoral traz e também das tensões que ocorrem na Europa, além da covid-19, que, apesar dos sinais de desaceleração, continua em novas vidas.

A sensação que eu tenho é de que as empresas já se acostumaram às incertezas e estão dispostas a seguirem os planos traçados, e muitos desses projetos passam pelo investimento em contratações. Então, se a sua ideia é se movimentar, estabeleça um projeto de vida, começando pelo ajuste do seu currículo. Trace uma meta considerando para onde você gostaria de ir, para qual função e empresa. Revise seu plano de carreira ou escreva-o, caso ainda não tenha um.

Nesse ajuste de rota, é fundamental reavaliar o networking, algo que deve se manter aquecido em qualquer fase da carreira para não passar a sensação de que você procura pelas pessoas apenas quando precisa. O segredo é não ficar parado, pois, como disse Charles Darwin, “as espécies que sobrevivem não são as mais fortes e nem as mais inteligentes, mas sim aquelas que se adaptam melhor às mudanças.”

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E, para fechar a semana com um pouco de poesia, vale lembrarmos também das palavras do Fernando Pessoa quando disse que: “Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos”.

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