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Isis Borge

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Executive Director Talenses & Managing Partner Talenses Group

Confraternização de fim de ano: comparecer ou não?

Como não virar lenda negativa na confraternização: presença inteligente, zero vexame e networking de verdade.

Por Isis Borge, colunista de VOCÊ RH
25 nov 2025, 15h44
Um notebook em cima de uma mesa repleta de confetes coloridos.
 (humanmade/Getty Images)
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As confraternizações de fim de ano ocupam um espaço particular dentro das organizações. Para algumas pessoas, elas chegam como um convite leve para encerrar o ciclo, celebrar conquistas e reencontrar colegas em um ambiente mais descontraído. Para outras, porém, a aproximação da data desperta ansiedade e incômodo antecipado.

É comum que profissionais mais reservados ou aqueles que vivenciaram situações desconfortáveis em edições anteriores do evento resistam em participar. Ainda assim, dentro da dinâmica corporativa, ir a essa festa tem um peso simbólico importante. E, embora não exista obrigatoriedade formal, a ausência é percebida. Em muitos casos, é interpretada como distanciamento, falta de engajamento ou baixa aderência à cultura.

Presença e participação, porém, são coisas diferentes. Ir apenas para cumprir protocolo e permanecer com as mesmas pessoas de sempre não te permitirá explorar o potencial que o evento oferece. As confraternizações são momentos em que fronteiras hierárquicas se tornam mais leves, pessoas de diferentes áreas se encontram de maneira espontânea e conversas que nunca surgiriam na rotina, finalmente, têm espaço. É justamente esse ambiente solto que pode gerar conexões valiosas para os anos seguintes.

Novas conexões

Para quem sofre por antecipação, o segredo está na intenção. Não é necessário transformar a festa em uma maratona de networking, mas sim em um movimento simples de abertura. Circule um pouco pelo espaço, arrisque-se em diálogos rápidos, faça perguntas leves e, sobretudo, esteja presente de fato. Não há necessidade de objetivos grandiosos. Às vezes, conversar com duas ou três pessoas fora do círculo habitual já cria novas conexões que, com o tempo, se transformam em confiança e colaboração.

É também nessas conversas informais que surgem afinidades inesperadas. Muitos especialistas ressaltam que o networking mais forte acontece quando descobrimos interesses em comum fora do trabalho. Falar sobre filmes, séries, livros, hobbies, viagens, esportes ou pequenas curiosidades cria uma base humana de relacionamento que facilita muito as interações futuras. Essas conversas aproximam pessoas que quase não se falam durante o expediente e abrem portas para uma convivência mais natural nos meses seguintes. São assuntos leves que, paradoxalmente, geram os vínculos mais duradouros.

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Sem abusos

Ao mesmo tempo em que a festa é uma oportunidade, ela também exige responsabilidade. É um ambiente social, mas segue como parte do contexto profissional. Todos os anos, surgem casos de desligamentos decorrentes de comportamentos inadequados em confraternizações corporativas. Situações de assédio, abordagens invasivas, comentários impróprios, discussões impulsivas e exageros no consumo de álcool ainda aparecem com frequência preocupante.

São episódios que comprometem carreiras, desgastam reputações e geram consequências sérias tanto para quem comete a conduta inadequada quanto para quem é alvo dela. E nunca é demais lembrar que se leva muito tempo para construir credibilidade, e só algumas horas para destruí-la. Por isso, bom senso e maturidade emocional continuam sendo guias úteis nesses eventos, mesmo em ambientes aparentemente informais.

Outro ponto relevante é a postura não verbal. Profissionais que passam a maior parte da festa isolados, no celular ou demonstrando pouco interesse em estar ali acabam transmitindo uma imagem de distanciamento. Já quem mantém uma atitude receptiva, escuta ativa, bom humor e disponibilidade para conversas cria uma percepção de abertura e acessibilidade. São sinais pequenos, mas que influenciam profundamente como colegas, líderes e pares percebem o profissional e como se sentem em relação a ele.

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Com presença, intenção e bom senso, a confraternização se torna mais do que uma celebração. Transforma-se em um espaço para ampliar a compreensão sobre a cultura corporativa, fortalecer vínculos, observar dinâmicas entre equipes e reforçar sua reputação. É, ao mesmo tempo, um ponto de conexão e um reflexo da forma como cada pessoa navega por ambientes sociais. Com equilíbrio, respeito e curiosidade genuína, é um local para criar relacionamentos sólidos para um dia a dia mais integrado e colaborativo.

Movimentos simples podem gerar impactos reais. Então, participe da confraternização, abra-se para novas conversas e mantenha uma postura adequada. Demonstre interesse não apenas pelas pessoas, mas por suas histórias e preferências fora do trabalho.

No fundo, as festas de fim de ano dizem respeito a convivência, perceber o outro e ser percebido. Saber aproveitar esse momento com estratégia é uma forma madura de fortalecer sua presença e seu espaço na organização.

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