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Crimes virtuais causam prejuízos às companhias. Como proteger sua empresa?

As tentativas de ataques hacker cresceram 75% durante a pandemia. Quando bem-sucedidos, os delitos geram perdas financeiras e de reputação

Por Paula Simões
15 out 2021, 07h00

Na manhã de domingo de 30 de maio deste ano, a JBS enfrentou um sério problema: uma invasão hacker desativou as operações de fábricas nos Estados Unidos, no Canadá e na Austrália. Os criminosos fizeram um ataque do tipo ransomware, no qual hackers conseguem controlar o equipamento da vítima e só liberam o uso após o pagamento de um resgate — como em um sequestro. Por orientação de uma consultoria de cibersegurança, a JBS decidiu pagar 11 milhões de dólares em bitcoins aos bandidos — de acordo com a exigência do grupo —, depois de negociar que o depósito seria feito após o restabelecimento dos sistemas. Isso aconteceu em 3 de junho. Foram dois dias inteiros de paralisação nas fábricas da companhia.

Em declaração para o The Wall Street Journal, André Nogueira, CEO da JBS nos Estados Unidos, disse que a decisão foi difícil, mas necessária para evitar qualquer risco potencial aos clientes e paralisação das operações. Em nota, a companhia afirmou que os servidores de backup foram preservados. Assim que o ataque ocorreu, a JBS informou o FBI sobre o problema, e o gabinete concluiu que o responsável havia sido o grupo russo REvil, também conhecido como Sodinokibi, que já esteve por trás de uma invasão contra a Quanta Computer, fornecedora da Apple.

Esse é apenas um exemplo de caso de ataque cibernético, já que o crime está em expansão pelo mundo. Só no Brasil, houve um crescimento de 220% em invasões hacker no primeiro semestre de 2020, segundo dados do grupo MZ, especializado em relações com investidores. Além disso, um levantamento da consultoria espanhola Minsait mostrou que as tentativas de invasão virtual aumentaram 75% durante a pandemia e que 80% das empresas não estão prontas para encarar o problema. “A mudança para o trabalho remoto foi feita de forma muito rápida, então várias companhias não tiveram tempo, nem caixa, para investir na segurança necessária”, afirma Eduardo Bezerra, líder de seguros cibernéticos da Wiz Corporate.

Este trecho faz parte de uma reportagem da edição 76 (outubro/novembro) de VOCÊ RH. Clique aqui para se tornar nosso assinante

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