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Sustentabilidade: tendências que vão impactar a liderança de dentro para fora

Para especialistas, as empresas que desejam permanecer relevantes em 2026 precisam repensar suas formas de operar, de se relacionar e de gerar valor.

Por Izabel Duva Rapoport
16 nov 2025, 10h00
Uma mão segurando uma lâmpada que carrega em seu interior uma pequena planta. A sombra do objeto é visível na parede, de cor verde.
 (Freepik/Reprodução)
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Dados do estudo Global Sustainability 2024, da Simon-Kucher & Partners, revelam que 64% dos consumidores já classificam a sustentabilidade como uma das três principais considerações de compra. E, de acordo com o relatório PwC Voice of the Consumer Survey 2024, mais de 80% afirmam estar dispostos a pagar um pouco mais por produtos sustentáveis, mesmo em meio a desafios econômicos.

Para Bruna Sabóia, consultora de estratégia e posicionamento de sustentabilidade, os relatórios comprovam que a sustentabilidade corporativa deixou de ser um diferencial competitivo e passou a ser uma questão de sobrevivência empresarial. “Acredito que o futuro será definido pela coerência entre propósito e performance. E ele não será sustentável por opção, mas por necessidade”. Segundo a especialista, as empresas que desejam permanecer relevantes em 2026 precisam repensar suas formas de operar, de se relacionar e de gerar valor. “Quem se preparar agora estará moldando as novas maneiras de prosperar”.

Bruna destaca também o avanço das novas tecnologias e da inteligência artificial, que marca uma nova era no mercado, mas também reforça um chamado essencial: recolocar o ser humano no centro das decisões corporativas.

“A IA será uma ferramenta poderosa, mas é a inteligência humana, ética, empática e regenerativa que continuará orientando o propósito das organizações”, ressalta a especialista, indicando que as empresas não vão depender apenas da eficiência das máquinas. “Mas, sim, da capacidade das pessoas de criar soluções que respeitem a vida, os territórios e as relações”. A seguir, Bruna Sabóia aponta tendências que devem marcar o futuro da sustentabilidade corporativa no ano que vem.

1. Negócios regenerativos
“A regeneração está redefinindo o papel das empresas na sociedade. Mais do que reduzir impactos, é hora de agir de forma ativa na restauração de ecossistemas, no fortalecimento de comunidades e na criação de valor compartilhado. A economia regenerativa une inovação, propósito e impacto real. O futuro dos negócios será medido pela capacidade de restaurar e não apenas de evitar danos”.

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2. Wellness corporativo
“É dentro das empresas que a regeneração começa. O bem-estar das pessoas é parte central da sustentabilidade porque não há futuro saudável em ambientes doentes. Cuidar da mente, do corpo e das relações é cuidar da própria cultura corporativa. Quando os funcionários estão bem, eles criam, inovam e fazem o negócio prosperar. O bem-estar é o novo indicador de performance. Empresas saudáveis geram resultados sustentáveis”.

3. Transparência e confiança
“Com investidores e consumidores cada vez mais atentos, a transparência deixou de ser um diferencial e virou obrigação. Rastrear toda a cadeia produtiva é essencial para construir relações de confiança e reduzir riscos. Quando uma empresa conhece de verdade seus processos, ela ganha coerência e credibilidade. Afinal, não se gerencia o que não se conhece e não se transforma o que não se mede”.

4. Construção de comunidades e redes de valor
“As marcas do futuro não se conectam apenas por produto, mas por propósito. Sustentabilidade é sobre gerar vínculos reais e construir comunidades que compartilham valores e causas. Quando os colaboradores de uma empresa entendem que o impacto acontece em rede, eles transformam clientes em parceiros e consumidores em agentes de mudança. Sustentabilidade é, antes de tudo, sobre relações: com pessoas, territórios e histórias”.

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5. Inventário de CO₂ e regulação 
“Em um cenário de emergência climática que vivemos, medir as emissões de CO2 não é mais uma escolha, é um passo essencial para garantir competitividade, reputação e relevância no longo prazo. A agenda climática está se tornando parte do core da liderança dos negócios. Ter metas de redução, reportar e agir com transparência é o que diferencia as empresas preparadas das que ainda acham que não serão impactadas por essa agenda. É simples: medir é o primeiro passo para transformar”.

6. Movimento circular
“Estamos vendo uma mudança profunda na forma de produzir e consumir. A circularidade propõe que nada se perca, tudo se transforme em novos ciclos de valor, de uso e de histórias. Reutilizar, revender, reparar e regenerar são ações que criam impacto real e aproximam marcas e pessoas de um futuro mais equilibrado, inclusive dentro das organizações”.

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