As 10 profissões com mais (e as 10 com menos) psicopatas

Algumas ocupações parecem atrair mais pessoas com transtorno de personalidade antissocial, a popular psicopatia, segundo o pesquisador Kevin Dutton

Por Marcia Di Domenico
Atualizado em 10 fev 2023, 10h02 - Publicado em 6 jan 2023, 08h38

Foto mostra um executivo de terno e gravata descendo uma escadaria. O rosto dele não aparece na imagem — (Unsplash/Hunters Race/Divulgação)

essoas que matam a sangue frio e sem arrependimento são apenas a manifestação mais extrema e rara do que chamamos popularmente de psicopatia — e que a Associação Americana de Psiquiatria classifica oficialmente como transtorno de personalidade antissocial (saiba mais sobre psicopatas em cargos de liderança nesta reportagem da VOCÊ RH). E algumas ocupações parecem atrair mais profissionais com essa condição, diz o psicólogo britânico Kevin Dutton, pesquisador da Universidade de Oxford e autor do livro A Sabedoria dos Psicopatas, que se especializou no tema depois de se dar conta de que o próprio pai era psicopata. “Ele era encantador, destemido e intransigente, mas nunca violento. Tinha um talento incomum para conseguir o que queria e nunca o vi perder a calma, ficar ansioso ou sentir medo. Ele nunca matou ninguém, mas certamente aplicou alguns golpes”, afirmou na obra.

A partir da ideia de que nem todos os psicopatas são criminosos brutais e que, na verdade, certos atributos deles podem ser benéficos não só no ambiente de trabalho mas na vida cotidiana (apesar do prejuízo causado a quem convive com eles), Kevin realizou a pesquisa Great British Psychopath Survey, em que avaliou a prevalência de traços de psicopatia na força de trabalho britânica.