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Itaú Unibanco abre portas entre funcionários e presidente

No programa Portas Abertas, funcionários falam o que querem, sem pauta específica, na presença de Roberto Setubal e Pedro Moreira Salles

Por Roseli Loturco
Atualizado em 21 out 2024, 11h57 - Publicado em 26 mar 2013, 17h14
Agência do Itaú Unibanco (Germano Lüders/EXAME.com/)
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São Paulo (SP) – É difícil entrar em um banco do tamanho do Itaú Unibanco — o maior da América Latina — e não observar o orgulho que as pessoas têm em trabalhar lá. Mesmo os insatisfeitos (com o salário ou com as oportunidades) verbalizam a “admiração” que sentem pelo banco, tanto os oriundos do Itaú quanto os do Unibanco.

Eles não têm dúvida de que a vida dos funcionários do Itaú melhorou com a chegada do Unibanco. “A fusão com o Unibanco ajudou a estruturar coisas que não tínhamos bem definidas, como plano de carreira e promoção por mérito”, afirma um empregado. Após o duro desafio da integração, que terminou em 2011, o banco persegue agora um novo objetivo: ser líder em performance sustentável e em satisfação do cliente.

Isso sem perder de vista os novos valores implantados pós-fusão e disseminados por meio do decálogo Nosso Jeito de Fazer, que orienta todas as práticas de gestão de pessoas e a forma de fazer negócio. E não dá para esquecer. As mensagens são reforçadas diariamente até no descanso de tela do computador das quase 95.000 pessoas do banco.

Para criar um coro único de iniciativas em torno de um só objetivo, foi implantado o Banco de Ideias Sustentáveis, que estimula o profissional a dar sugestões de produtos e serviços que sobrevivam no longo prazo. Os líderes, nesse contexto, assumiram papel de destaque no compartilhamento de informações junto às equipes.

Cada área, antes de definir suas estratégias anuais, passou a analisar as tendências dos mercados em que está inserida, para elaborar diretrizes e definir os objetivos de cada um. Tais metas são divulgadas em reuniões de executivos e os desdobramentos são transmitidos às respectivas equipes.

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Um dos pontos altos nessa difusão é o programa Portas Abertas. Lançado no ano passado, ele promove uma reunião sem pauta específica, na qual pessoas escolhidas aleatoriamente falam sobre os pontos que discordam e os que acham que podem ser melhorados no banco. Tudo na presença de Roberto Setubal e Pedro Moreira Salles. 

PONTO(S) POSITIVO(S) PONTO(S) A MELHORAR
O valor da participação nos lucros varia de 1 a 6 salários em média por ano. O plano de saúde e auxilio-babá também são elogiados pelo time. Os mais velhos de casa se queixam da falta de oportunidades no novo plano de carreira e todos reclamam do excesso de trabalho e das equipes enxutas.
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