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10 principais motivos para um brasileiro pedir demissão

Salário baixo e outra vaga em vista estão no topo do ranking. Levantamento foi feito pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Por Alexandre Carvalho
Atualizado em 14 ago 2024, 15h02 - Publicado em 14 ago 2024, 14h58
Um homem vestindo terno, gravata e calça social segurando em suas mãos uma caixa de papelão com objetos pessoais.
 (Westend61 / Getty Images/Reprodução)
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Num país com tanta gente desesperada por um dinheiro fixo entrando na conta, por que muitos profissionais resolvem pedir as contas? No ano passado, foram 7,4 milhões de trabalhadores (34%) que pediram demissão, e de janeiro a junho deste ano já foram 4,3 milhões de pedidos, representando 36% dos desligamentos.

Atrás de uma resposta para essa questão, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) realizou um levantamento inédito com 53.692 trabalhadores que pediram o desligamento da sua empresa entre novembro de 2023 e abril de 2024.

Conclusão: os principais motivos são outro emprego em vista e salário baixo, além de questões como falta de reconhecimento profissional, estresse ou problemas éticos com a forma de trabalho da empresa.

10 principais resultados da pesquisa

36,5% já tinham outro emprego em vista;

32,5% tinham como motivação o baixo salário;

24,7% indicaram que seu trabalho não era reconhecido;

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24,5% apontaram problemas éticos com a forma de trabalho da empresa;

23% disseram ter adoecido por estresse no trabalho;

21,7% dificuldade de mobilidade entre a casa e o trabalho;

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18,6% indicaram estar buscando outro tipo de trabalho;

16,2% tinham problemas com a chefia imediata;

15,7% citaram a inexistência de flexibilidade da jornada;

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9,1% mencionam necessidade de cuidar de criança ou outro membro da família

Motivos independem do perfil do profissional

“É importante observar que não foram constatadas motivações do desligamento da empresa muito diferentes por sexo, faixa etária, raça e etnia e regiões do país”, ressalta a subsecretaria de Estatísticas e Estudos do Trabalho, do MTE, Paula Montagner, que conduziu o levantamento.

Segundo dados do Caged de janeiro a junho de 2024, 58% dos que pediram demissão por ter outro emprego em vista haviam sido admitidos em vínculos celetistas e 42% não tiveram nova admissão verificada. “Outro aspecto interessante é que, dos que estavam recolocados, os 63%, obtiveram outro emprego em até 30 dias e 58% tinham salários de admissão mais elevados do que os salários de desligamento”, ressalta Paula.

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O maior número de desligamentos a pedido ocorreu em abril com 740.778, enquanto junho foi de 710.199 e maio 674.389.

Dos demissionários, 71% indicam que não tinham apoio familiar ou renda própria, mas mesmo assim arriscaram pedir demissão. E ainda 76% dos demissionados estavam satisfeitos com seu pedido de desligamento, apenas 14% não estavam satisfeitos e, 10% ainda não sabiam avaliar.

Mulheres têm mais razões para sair da empresa

A pesquisa apontou que as mulheres relatam mais problemas com chefias imediatas (17%) e flexibilidade na jornada (17%) do que os homens.  Elas ainda citam o adoecimento mental provocado pelo estresse do trabalho (29%) mais do que homens (18%). Mas adoecimento mental por estresse de trabalho é também citado por jovens, indígenas, pretos e pardos.

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“Como esperado, mulheres mencionam mais o cuidado com crianças e outros membros da família (13%) em comparação a homens (6%)”, explica Paula. Já os mais jovens citam mais problemas com a ética e a forma de trabalho da empresa, problemas com chefias imediatas e falta de flexibilidade são também citadas, mas com menos frequência.  Dificuldades de mobilidade para chegar ao trabalho aparecem mais fortemente em São Paulo.

Já os mais jovens citam mais problemas com a ética e a forma de trabalho da empresa, problemas com chefias imediatas e falta de flexibilidade são também citadas, mas com menos frequência. Adoecimento mental por estresse de trabalho é mais citados por jovens, mulheres, indígenas, pretos e pardos.

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