Domínio do inglês está mais raro: Brasil cai 21 posições em ranking da EF
Seguimos uma tendência global: 60% dos países analisados pela empresa tiveram resultados piores em 2024. Ainda assim, é um ponto de atenção.
O Brasil caiu 21 posições e ficou em 81o no ranking de proficiência em inglês da EF Education First, que considera 116 países. Seguimos uma tendência global: 60% dos países analisados pela empresa tiveram resultados mais baixos em relação a 2023.
A posição é determinada pelo Índice de Proficiência em Inglês (EPI). Seguindo essa metodologia, a EF classifica o domínio da língua em um país com base no desempenho de seus cidadãos em um teste padronizado, gratuito e online.
O levantamento mostrou que os brasileiros de 26 a 30 anos são os que têm mais domínio do inglês – e que pessoas com mais de 41 têm o pior conhecimento do idioma.
Segundo a EF, mais brasileiros que não falam inglês participaram do teste em 2024, o que pode ter contribuído para a queda no ranking. De qualquer forma, o resultado alerta para a necessidade de mais políticas de ensino do idioma no Brasil. É o que diz Eduardo Santos, presidente brasileiro da empresa de educação especializada em intercâmbios. Para ele, o resultado “é perfeitamente reversível”.
“O idioma é uma ferramenta de empregabilidade, inclusão e mobilidade social”, afirma o executivo. “Uma força de trabalho que pode se comunicar efetivamente em inglês é mais flexível, inovadora e global.” Daí a importância de invertirmos nessa competência.
Este texto é parte da edição 95 (dezembro e janeiro) da Você RH. Clique aqui e confira os outros conteúdos da revista impressa.