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Black das Blacks: Você RH com preço absurdo

5 gargalos que ainda desafiam empresas em modelo híbrido – e suas soluções

Gestão de espaços e recursos, deslocamento e transporte, cultura organizacional, produtividade, performance e conexão das equipes são pontos de atenção.

Por Izabel Duva Rapoport
26 nov 2025, 11h20
Reflexo nos vidros de um homem trabalhando e um prédio espelhado.
 (lesyasoboleva/Unsplash)
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46,2% das empresas brasileiras adotam o modelo híbrido de trabalho – um dado que já equivale aos 46,6% das organizações que retomaram o regime totalmente presencial, segundo a 4ª edição da pesquisa “O Cenário do RH no Brasil”, realizada pela ABRH Brasil em parceria com a Umanni, em março de 2025.

O empate revela que o movimento para o híbrido não é mais incomum e tende a aumentar. O Nubank, por exemplo, anunciou no início do mês que, a partir de 1º de julho de 2026, passará a exigir a presença dos funcionários em dois dias da semana, ampliando escritórios em várias cidades do país.

Ao longo do ano, essas adaptações trouxeram bons resultados, mas também desafios às companhias. “Equilibrar flexibilidade, engajamento e eficiência ainda exige ajustes”, diz Mário Verdi, CEO da Deskbee, plataforma especializada em gestão de espaços corporativos. Além de apontar cinco gargalos do modelo híbrido, os especialistas da organização indicam soluções para cada um:

1.Gestão de espaços e recursos

Mesmo após a consolidação do trabalho híbrido, muitos escritórios seguem subutilizados ou com ocupação irregular. Plataformas de gestão e reserva inteligente podem ser importantes nesta etapa, pois permitem analisar padrões de uso, otimizar o tamanho dos escritórios e transformar áreas ociosas em ambientes de colaboração. Segundo Mário, “a gestão eficiente do espaço não é apenas uma questão de custo, mas de criar condições para que equipes trabalhem com mais fluidez”.

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2.Transporte e deslocamento

O trajeto até o escritório segue entre os principais fatores que enfraquecem a adesão ao modelo híbrido. Segundo o IBGE, 8,7 milhões de brasileiros gastam mais de uma hora para ir ao trabalho, o que impacta produtividade, bem-estar e retenção de talentos. Apostar em mobilidade corporativa pode ser uma forma de diminuir o problema. “Ao oferecer opções de caronas corporativas e trajetos compartilhados, é possível reduzir estresse, tempo no trânsito e custos, além de transformar o deslocamento em um momento de socialização e colaboração entre colegas”, afirma Gustavo Gracitelli, CXO da Deskbee.

3.Cultura organizacional

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No regime flexível, a redução do convívio presencial pode afetar o senso de pertencimento e a coesão das equipes, mas ele ainda preserva melhor a cultura do que o trabalho 100% remoto, que tende a fragmentar a organização. Para manter valores e propósito claros, empresas têm adotado encontros presenciais, comunicação contínua e programas de engajamento. “Quando bem planejado, o trabalho híbrido permite preservar e até fortalecer a cultura”, defende o CEO. “Com iniciativas que conectem os colaboradores, é possível manter as equipes alinhadas e engajadas”.

4.Produtividade e performance

A discussão sobre produtividade ganhou novas camadas com o avanço do regime misto. O escritório deve ser pensado não apenas como um espaço físico, mas como uma plataforma que organiza recursos, conecta pessoas e potencializa resultados. “Estamos saindo de uma era em que produtividade era medida pela quantidade de tarefas para um modelo focado em performance, ou seja, atingir objetivos com menos esforço e mais assertividade”, diz. Ferramentas de gestão de espaços e dados em tempo real, por exemplo, de acordo com Mário, permitem que colaboradores interajam de forma mais fluida com o ambiente e suas atividades, transformando o escritório em um hub que reduz barreiras e aproxima as pessoas.

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5.Conexão das equipes

No híbrido, a colaboração espontânea e a troca de ideias podem ser prejudicadas pela redução do convívio presencial. Para manter o engajamento e a integração neste sistema, empresas vêm estruturando rotinas, planejando a presença de equipes nos mesmos dias e criando oportunidades de interação informal. “A química entre pessoas é um ativo insubstituível”, acredita o especialista. “Pequenos encontros presenciais ou momentos de troca, mesmo que breves, fortalecem relações, aceleram decisões e melhoram a execução de projetos”.

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