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Semana do Professor: Revista em casa por 10,99

86% dos líderes tech relatam dificuldade em contratar, mas não por falta de talento

Apenas 32% atribuem essa barreira à oferta de profissionais. O gargalo, segundo especialista, está no processo tradicional de recrutamento e seleção.

Por Izabel Duva Rapoport
9 out 2025, 14h00
Foto de stock de Peões gravitaram em torno de um ímã metálico iluminado por luzes rosa e azuis em fundo rosa
 (MicroStockHub/Getty Images)
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Uma pesquisa feita com mais de 500 lideranças do mercado tecnológico revela que 86% dizem ter dificuldade na contratação de profissionais da área, mas só 32% atribuem à escassez de candidatos qualificados. Para João Zanocelo, cofundador da BossaBox, consultoria responsável pelo estudo, o dado expõe um ponto crítico. “Não é que falte talento. O problema é que o mercado insiste em resolver desafios novos com estruturas antigas”.

Ele explica que modelos tradicionais que ainda orientam a contratação no setor, com processos lentos, escopos mal definidos, expectativas desalinhadas e abordagens não tão relevantes, fazem com que ela seja pouco eficiente. “Enquanto profissionais qualificados se deparam com entrevistas genéricas, dinâmicas desalinhadas com a rotina real e empresas sem clareza sobre o problema que querem resolver”.

Um exemplo é o modelo freelancer tradicional, baseado em cobrança por hora, que já mostra, segundo João, sinais de esgotamento. “Para desafios complexos e com múltiplas dependências, esse formato cria mais atrito do que resultado, ao priorizar tempo investido em vez de impacto gerado”. Por outro lado, insistir apenas em contratações full-time internas para qualquer frente resulta em times sobrecarregados, mal alocados e lentos para responder novos trabalhos, acredita o executivo, que também é VP de produto e marketing.

Modelo sob demanda

O futuro, ressalta ele, não passa por substituir um modelo por outro, mas por ampliar o portfólio de possibilidades. “Nem toda demanda precisa virar uma vaga fixa: algumas exigem squads temporários, outras podem ser conduzidas como experimentos, e algumas se resolvem com entregas pontuais de começo, meio e fim definidos”, descreve.

“O ponto central não é terceirizar ou não, mas entender quando faz mais sentido construir com o time interno e quando trazer um parceiro externo é estratégico para proteger o foco da equipe, acelerar entregas críticas ou validar hipóteses antes de escalar”, orienta o e cofundador da BossaBox, especializada em squads-as-a-service.

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“A contratação em tecnologia, portanto, não está mais difícil, o que falta é trocar o foco da discussão: se, em vez de abrir uma vaga, a empresa começar pelo problema que precisa resolver, abre-se espaço para alternativas mais ágeis, previsíveis e estratégicas”, conclui.

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