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Doctoralia abandona modelo de trabalho presencial

Atualmente, 59% dos colaboradores da plataforma de saúde são híbridos e 41% remotos. Dados da empresa revelam que regime flexível é mais rentável e vantajoso.

Por Izabel Duva Rapoport
Atualizado em 5 set 2025, 15h26 - Publicado em 5 set 2025, 15h23
Uma tela de notebook exibindo uma vídeo conferência em grupo.
 (10'000 Hours/Getty Images)
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Os 663 colaboradores da Doctoralia no Brasil, plataforma global de saúde, não trabalham mais no regime presencial. Atualmente, 59% deles atuam no modelo híbrido, com idas ao escritório uma e duas vezes por semana, e 41% em regime remoto. A organização, presente em 13 países, acredita que os regimes flexíveis permitem conciliar qualidade de vida, engajamento e performance.

“Muitas empresas estão voltando para o modelo presencial por acharem que é mais produtivo ou que reforça a cultura, mas não conseguem comprovar isso com dados”, comenta Breno Dantas, diretor de RH da Doctoralia para Brasil e Chile. “No entanto, ficar no modelo híbrido ou remoto e não oferecer ferramentas e acompanhamentos necessários para as pessoas evoluírem, também significa aplicar o modelo errado”, completa.

Para ele, a escolha do modelo de trabalho não deve se basear em vieses ou tradições, mas em dados concretos de produtividade, pesquisas internas e feedbacks das equipes. E defende que o que determina é o nível de senioridade dos funcionários. “Se a empresa tem muitos profissionais de um nível mais júnior, o modelo presencial é importante para aprendizado e evolução constantes desse grupo”, diz o executivo, que considera o modelo híbrido o mais equilibrado. “Mas é muito importante utilizar os dias no escritório com eficiência, pensando em interação, alinhamento e engajamento”. Inclusive, Breno não descarta a possibilidade de uma empresa contemplar os três formatos. “Alguns podem precisar mais, outros menos. Não existe uma regra”.

Regime híbrido é o mais desejado

Dados da 2ª edição do Engaja S/A, estudo conduzido pela Flash em parceria com a FGV-EAESP e o Grupo Talenses, revelam um aumento de 11% no número de profissionais satisfeitos com o modelo híbrido no ano passado. O índice desse grupo é o maior (54%) entre os três modelos, ficando 8% à frente do remoto (46%) e 12% à frente do presencial (42%), o que menos agrada. O estudo, de 2024, ouviu 2.736 trabalhadores de todas as regiões do país.

Outra pesquisa, realizada pela consultoria de gestão organizacional Korn Ferry, aponta que o regime de home office integral ainda é pouco presente no país, com 13% de adesão por parte das empresas, porém, indica que 28% dos profissionais brasileiros consideram o trabalho remoto o regime ideal. Já o modelo híbrido, adotado por 29% das companhias, é o mais desejado por 55% dos trabalhadores do país, corroborando com a premissa.

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A produtividade na balança

O resultado de um estudo interno na Doctoralia mostrou que a performance de vendas é praticamente igual em dias de home office e de escritório, com diferença média de apenas 0,5%. Considerando custos de deslocamento e impacto no bem-estar, a empresa concluiu que manter modelos flexíveis é mais rentável, aumenta a retenção de talentos e possibilita um ambiente mais positivo.

O diretor de RH conta que, em dias de escritório, a companhia aproveita para trabalhar engajamento e cultura organizacional, promovendo eventos, celebrações e encontros de integração entre times. A ideia é fortalecer conexões que dificilmente aconteceriam no 100% remoto.

Com escritórios em Curitiba e Rio de Janeiro, mas com quase metade da força de trabalho em regime remoto, a Doctoralia não tem restrições geográficas em seus processos seletivos. Para Breno, isso é um diferencial para atrair e reter talentos em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo.

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