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Feedback para funcionários remotos: os erros mais comuns – e como evitá-los

Empresas perdem até 30% mais colaboradores por devolutivas à distância mal conduzidas. 65% deles gostariam de receber mais retornos e orientações da liderança.

Por Izabel Duva Rapoport
20 ago 2025, 17h00
Dois balões de fala, uma amarela com traçejados e outro azul com interrogação, se conectando.
 (MirageC/Getty Images)
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A condução de feedback à distância está entre os desafios mais críticos para quem lidera colaboradores remotos. Os dados comprovam: 65% desses profissionais gostariam de receber mais retornos de seus chefes, segundo uma pesquisa da Zippia. Além disso, 69% afirmaram que seriam mais produtivos com a presença dessa ferramenta no dia a dia.

De acordo com o estudo, a má condução ou a ausência de feedbacks remotos podem gerar impactos negativos entre os funcionários, como queda na satisfação, perda de produtividade, desmotivação, aumento de mal-entendidos e erros operacionais.

Outro estudo, conduzido pela Airspeed em parceria com a Workplace Intelligence, revela ainda que 33% dos profissionais que trabalham remotamente se sentem solitários, isolados e substituíveis, enquanto 52% permanecem no emprego apenas pelo salário. “A falta de socialização e integração reduz o senso de pertencimento, afetando a motivação de forma silenciosa, mas profunda”, conclui o relatório.

Indicadores positivos

Por outro lado, empresas que já adotaram alguma prática contínua de feedback remoto tiveram 25% mais engajamento, 30% menos de turnover e  20% de aumento na produtividade individual, de acordo com uma pesquisa da McKinsey & Company.

Para Sylvestre Mergulhão, CEO da people tech Impulso, adotar um ciclo de feedback consistente é determinante no trabalho remoto. “Nesse formato não tem aquele cafezinho ou [encontros no] corredor para corrigir a rota sem marcar reunião. Se o líder não cria um fluxo constante de feedback, o que vemos são pessoas entregando no escuro. Isso vira um desânimo silencioso”, afirma o executivo, que, há quase 15 anos, mantém 100% do seu time à distância.

O especialista comenta ainda que os colaboradores devem acompanhar ou se informar sobre as mudanças que, eventualmente, seus trabalhos podem ter na empresa. “Quando o feedback é direto, respeita o contexto e aponta caminhos, deixa de ser só avaliação. Vira conversa que constrói confiança. É ali que líder e colaborador acertam expectativas, ajustam a rota e mantêm o vínculo vivo – isso, no trabalho remoto, é questão de sobrevivência”, afirma.

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A seguir, confira os erros mais recorrentes, apontados por Sylvestre, e descubra como evitá-los.

1. Esperar tempo demais para dar o feedback: No ambiente remoto, a falta de contato visual diário faz com que gestores adiem conversas importantes. O erro está em acumular várias questões para uma única conversa trimestral ou semestral.

Como evitar: Implemente feedback contínuo por meio de check-ins semanais ou mensais de 15-20 minutos. Use ferramentas de gestão que permitam anotações em tempo real sobre o desempenho da equipe.

2. Usar apenas mensagens de texto: E-mails ou mensagens instantâneas não transmitem nuances emocionais, podendo gerar mal-entendidos e ansiedade desnecessária.

Como evitar: Priorize videochamadas ou conversas ao vivo para momentos importantes de feedback, já que a comunicação não verbal, como expressões faciais e tom de voz, é essencial para garantir que a mensagem seja compreendida de forma clara e empática.

 3. Não contextualizar o ambiente remoto: Aplicar os mesmos critérios de avaliação do escritório físico ignora as particularidades do trabalho à distância, como interrupções domésticas ou limitações tecnológicas.

Como evitar: Desenvolva métricas específicas para o trabalho remoto, focando em resultados e entregas ao invés de horários rígidos de presença online, por exemplo.

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 4. Ignorar as diferenças de fuso horário e rotina: Agendar feedback em horários inadequados ou não considerar a flexibilidade horária pode prejudicar a recepção da mensagem.

Como evitar: Mapeie os horários ideais de cada colaborador e respeite os limites entre vida pessoal e profissional, especialmente em equipes globais.

 5. Focar apenas nos pontos negativos: A ausência de interações casuais do escritório faz com que o feedback negativo tenha impacto amplificado no moral da equipe remota.

Como evitar: Aplique a regra “2:1” — para cada ponto de melhoria, destaque duas conquistas ou pontos fortes. Inicie sempre com reconhecimento.

 6. Não criar um ambiente psicologicamente seguro: Colaboradores remotos podem se sentir mais isolados e vulneráveis, tornando crucial estabelecer confiança antes de críticas construtivas.

Como evitar: Invista tempo em relacionamento pessoal. Dedique os primeiros minutos de cada reunião para conversa informal e demonstre interesse genuíno pelo bem-estar da pessoa.

 7. Esquecer do acompanhamento pós feedback: No trabalho remoto, a falta de supervisão natural do escritório torna essencial o follow-up estruturado das ações acordadas.

Como evitar: Estabeleça cronogramas claros com marcos de acompanhamento. Use ferramentas colaborativas para monitorar progresso e oferecer suporte contínuo.

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