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RH é a área que mais adota o trabalho híbrido no Brasil

Segundo pesquisa sobre modelos de trabalho, 51,9% dos profissionais do setor atuam com um pé no escritório e outro em casa.

Por Alexandre Carvalho
30 out 2024, 18h04
Mulher de negócios com fones de ouvido sorrindo durante reuniões on-line.
 (Morsa Images/Getty Images)
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Nem tanto à casa, nem tanto ao escritório. Após analisar os modelos de trabalho de 18.358 executivos em todo o Brasil, a Evermonte Executive Search concluiu que os diretores de recursos humanos são os que mais adotam o formato híbrido no país.

O dado faz parte da pesquisa Work Models and Leadership Demand 2025,  lançada em outubro pela empresa de recrutamento executivo com sede em Porto Alegre. “O RH é um dos principais exemplos de como o modelo de trabalho híbrido pode ser bem-sucedido. A flexibilidade oferecida por esse modelo permite que o setor mantenha uma forte conexão com a equipe e, ao mesmo tempo, conduza processos críticos de forma remota”, diz o sócio e headhunter da Evermonte, Felipe Ribeiro.

Do total de profissionais da área de RH, 51,9% trabalham no modelo híbrido, enquanto 36,5% atuam presencialmente e 11,6%, remotamente. A área de Marketing/Novos Negócios é a segunda colocada entre as que mais contam com executivos no híbrido – 46,9% dos entrevistados atuam nesse modelo, percentual próximo aos que trabalham presencialmente (45%), mas bem distante daqueles que exercem suas funções de modo remoto (8,2%).

Quem mais vai para a firma

As demais áreas que complementam a análise – Tecnologia, Finanças e Operações – contam com maioria dos executivos atuando no formato presencial. No entanto, em relação à última área – Operações –, a pesquisa observou uma mudança relevante: “Embora o trabalho presencial ainda seja maioria, com 61,1% dos executivos atuando nesse modelo, temos observado uma tendência de crescimento do modelo híbrido, que hoje conta com a adesão de 32,9% dos executivos”, destaca Felipe. “Isso fica mais evidente em setores como supply chain, planejamento e logística.”

Por outro lado, a pesquisa ressalta que as indústrias de produção e manufatura ainda dependem de uma presença mais constante em suas instalações físicas. “Nesse contexto, o trabalho presencial é essencial para o acompanhamento direto da operação, manutenção de equipamentos e controle de qualidade, o que limita a aplicabilidade do home office”, diz o estudo.

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SP e RJ apostam mais no híbrido

No que se refere à adoção dos modelos de trabalho por estado, a pesquisa da Evermonte mostra que São Paulo e Rio de Janeiro têm o formato híbrido como predominante, com 52,1% e 47,1% de adesão dos executivos. Já Minas Gerais e a Região Sul – Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul – ainda têm o presencial como o modelo mais adotado, com percentuais que variam entre 57,2% e 59,8%.

Segundo o estudo, isso se deve a diversos fatores regionais. “Em Santa Catarina, a dispersão geográfica das empresas é um ponto-chave, assim como a robusta infraestrutura do Paraná, que conta com uma rede de transportes eficiente e um trânsito mais estável”, analisa Felipe Ribeiro. “Já Minas Gerais apresenta uma alta taxa de trabalho presencial devido à forte atuação de indústrias tradicionais, como mineração e siderurgia, que demandam supervisão direta das operações”, complementa.

Mas o home office ainda não flopou. O sócio da Evermonte ressalta que, mesmo nos estados em que predomina o trabalho presencial, o formato remoto apresenta índices altos. “Isso indica um claro movimento de atualização do mercado”, afirma.

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