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Vale-refeição e alimentação sobem menos que a inflação

Dados da Sodexo, Ticket e VR mostram que, apesar do aumento do valor dos benefícios, brasileiro ainda padece na hora de se alimentar

Por Letícia Furlan
Atualizado em 23 out 2024, 17h14 - Publicado em 29 jun 2022, 18h15
Imagem mostra um prato amarelo, sobre uma mesa de madeira. Dentro do prato tem arroz e feijoada.
 (Pexels/Dayvison de Oliveira Silva/Divulgação)
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egundo levantamento da VR Benefícios enviado à VOCÊ RH, o aumento do valor do vale-alimentação foi de 6% entre maio de 2021 e maio de 2022. No mesmo período, o vale-refeição teve um reajuste médio de 10,8%. De acordo com a VR, mais da metade das empresas aumentaram o valor do saldo de seus funcionários nesses 12 meses. 

“Muitas empresas têm aumentado o valor creditado nos vales alimentação e refeição para seus colaboradores. Essa demanda está relacionada com a volta aos escritórios e também com o aumento de preços que estamos enfrentando”, diz Priscila Abondanza, diretora-executiva de Clientes da VR.

Mas a inflação oficial no Brasil, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 11,73% no acumulado de 12 meses até maio. E apesar dos reajustes no vale-alimentação e no vale-refeição feitos por parte dos empregadores, o valor dos benefícios não acompanhou a forte alta nos preços de produtos alimentícios. A inflação da cesta básica chegou a 26,75% em 12 meses, segundo estudo da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).

“Quando acontece o dissídio, normalmente as empresas incorporam os reajustes, mas não é uma obrigatoriedade. No vale-transporte, sim, há obrigatoriedade”, afirma o economista Jefferson Mariano. 

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Um levantamento realizado pela Sodexo Benefícios e Incentivos mostrou que, no primeiro trimestre deste ano, houve uma alta média de 10% no valor do vale-alimentação e de 7,42% para o vale-refeição, em comparação com o mesmo período de 2021. Pequenas e médias empresas elevaram o valor médio do VA em 7,07%, e do VR em 7,01%. Já as grandes corporações subiram o VA em 10,84%, e o VR em 6%.

A região Sudeste foi a que teve o menor valor médio do vale-alimentação, de 392,76 reais, segundo dados da Sodexo. Trabalhadores do Centro-Oeste receberam o maior valor médio, de 534,41 reais. Para o vale-refeição, a maior média foi verificada no Sudeste, com 518,24 reais. Na região Norte, o valor foi de 421,52 reais.

A Ticket não divulga dados, mas afirma que considera os reajustes necessários. “Nesse extenso período de pandemia, vimos que houve uma perda do valor face ao aumento de preços que ocorreu, tendo, assim, um represamento de poder aquisitivo que precisa ser atualizado pelas empresas”, diz Cristiano Fontes, diretor de estratégia e desenvolvimento da Ticket. “Além disso, o trabalho remoto alterou os hábitos de alimentação, com reflexos nos orçamentos domésticos. Com retorno ao trabalho presencial ou híbrido, é necessário uma reavaliação do valor oferecido à nova rotina do trabalhador.”

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