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Isis Borge

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Executive Director Talenses & Managing Partner Talenses Group

Como reagir a rumores de corte de pessoal na empresa?

A rádio-peão tem falado em desligamentos? Calma... Pode não ser verdade. Mas, se for, conheça estratégias para se preparar. E sofrer menos.

Por Isis Borge, colunista de VOCÊ RH
Atualizado em 17 set 2025, 17h23 - Publicado em 17 set 2025, 17h23
Peças de dominó de cor pretas sendo derrubadas em um movimento em cadeia. As peças estão dispostas em superfície azul clara.
 (John Scott/Getty Images)
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Essa é uma dúvida muito comum que tenho recebido. E a resposta a essa pergunta é: depende. Tem situações que vão fugir ao nosso controle e, por mais que o desempenho esteja bom, pode ser que a empresa, infelizmente, precise desligar bons talentos.

Dessa forma, é preciso cautela antes de qualquer decisão. Se você gosta da empresa, da cultura corporativa e não teve nenhuma sinalização de risco por parte de sua liderança imediata, pode fazer sentido decidir arriscar ficar, mas sem descuidar do desempenho.

Situações de cortes de pessoal podem ser boas oportunidades para quem fica. São momentos em que alguns profissionais ganham mais responsabilidades. Inclusive, esses que tiverem aumento no escopo podem ser promovidos, após a passagem do período crítico.

Tenha atenção, também, para não se desesperar com base em rumores. Já ouvi o seguinte questionamento: “Soube por colegas que um corte está sendo planejado na empresa e, desde então, o clima mudou completamente. Ninguém fala sobre o assunto abertamente, mas todos estão inquietos. Como agir diante dessa situação?”.

Rumores e clima organizacional

Essa sensação de incerteza é comum. Mas é importante lembrar: rumores são apenas isso: rumores. Podem se concretizar, mas também podem não passar de suposições ou planos que nunca sairão do papel. E, nesse intervalo entre a dúvida e a realidade, existe um espaço importante para reflexão, estratégia e crescimento.

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O primeiro passo é focar no que está ao seu alcance. Entrar no modo pânico ou tomar decisões precipitadas com base em boatos não costuma trazer bons resultados. Ao contrário, manter a calma, a qualidade das entregas e uma postura profissional são diferenciais que contam muito – inclusive para quem, eventualmente, permanecerá na empresa e poderá ser lembrado em futuras oportunidades internas.

Se você sente que está em um bom momento na empresa, se tem respaldo da sua liderança e ainda vê sentido no que faz, esse também pode ser um período para demonstrar resiliência e confiança. Nem todo corte é automático ou injusto. Cenários são ponderados antes das demissões. E, como eu disse, há casos em que quem permanece encontra espaço para crescer.

De qualquer forma, vale a pena manter um olhar atento ao mercado, por prevenção e estratégia. Atualizar o currículo, cuidar da presença no LinkedIn, reforçar conexões com colegas de confiança e manter a empregabilidade ativa nunca é demais – independentemente de haver ou não uma ameaça concreta. Isso ajuda a construir segurança emocional e reduz a sensação de estar à mercê das decisões alheias.

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Próximos passos

Para quem lidera equipes, é essencial manter a escuta ativa e não alimentar o silêncio absoluto. Estar próximo do time, reconhecer os sentimentos e reforçar os valores da organização são atitudes importantes para preservar o engajamento e o clima. Mesmo sem todas as respostas, o líder pode ser uma fonte de equilíbrio e orientação.

E caso o corte venha a acontecer, é importante lembrar: nenhum ciclo define toda a sua carreira. O desligamento pode ser doloroso, mas também pode abrir portas para novos caminhos mais alinhados ao seu momento atual. Muitas transições acabam sendo oportunidades disfarçadas – e não é raro ouvir relatos de quem só evoluiu porque precisou sair do lugar.

A conclusão é simples: confie no que você construiu até aqui. Diante de rumores, evite os extremos – nem a paralisia, nem o desespero. Avalie, reflita, cuide-se e tome decisões com serenidade. Se nada acontecer, você fortaleceu sua jornada. Se acontecer, você já estará um passo à frente.

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