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Rafael Souto

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É CEO e fundador da Produtive Carreira e Conexões com o Mercado, consultoria de gestão, recolocação e transição de carreira, membro do conselho da AMCHAM e ministra palestras sobre carreira e liderança
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Por que investir demais em segurança psicológica é problemático

A busca exagerada pela harmonia pode criar escritórios onde as pessoas têm receio de julgar e de serem julgadas. E a inovação passa longe de lugares assim.

Por Rafael Souto, colunista da Você RH
6 set 2024, 12h37
Mãos empilhando cartas.
 (Toshiro Shimada / Getty Images/Reprodução)
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Não é de hoje que a segurança psicológica é reconhecida como um pilar fundamental para a construção de ambientes de trabalho saudáveis, colaborativos e inovadores. Daí o esforço recente de muitas lideranças em criar escritórios onde as pessoas se sintam livres para expressar suas ideias. 

Mas será que a segurança psicológica pode ser excessiva – e prejudicial?

Essa discussão apareceu recentemente na revista Harvard Business Review. Segundo os pesquisadores que assinam o artigo, tal excesso poderia piorar o desempenho das equipes ao desafiar a existência de críticas construtivas no escritório e sufocar uma “tensão saudável” – e necessária para o crescimento. 

Estamos, porém, falando sobre segurança psicológica ou sobre a harmonia artificial que ela pode criar?

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É importante lembrar que ambientes de alta performance dependem de desafios. São espaços onde a liberdade de expressar opiniões não elimina a responsabilidade e a busca por excelência. Onde as pessoas podem discordar, de maneira respeitosa e produtiva. Isso é fundamental para a inovação e resolução de problemas complexos. 

Se a busca por segurança psicológica cria uma cultura de complacência, em que o receio de ofender ou ser julgado inibe o feedback honesto, a organização pode ficar estagnada.

Como alcançar um equilíbrio?

Como quase sempre, a chave está na liderança. Líderes eficazes oferecem liberdade de expressão, mas também direcionam as discussões para resultados produtivos. Eles criam uma cultura de feedback contínuo, em que tanto elogios como críticas construtivas são considerados oportunidades para aprender e melhorar.

Mas as empresas também precisam de uma estrutura que promova equilíbrio entre segurança e desafios. Para isso, elas podem oferecer sessões de mediação, treinamentos para os profissionais desenvolverem habilidades interpessoais e metodologias que ajudem a identificar e mitigar riscos psicológicos.

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No mercado de trabalho atual, onde a mudança é a única constante, a verdadeira segurança psicológica não é a ausência de conflito, mas a capacidade de lidar com ele de maneira construtiva. É importante criar um espaço onde os profissionais se sintam seguros para errar e crescer, mas também onde se sintam incentivados a sair de suas zonas de conforto.

Segurança psicológica e desempenho não caminham separadamente. Na verdade, são dois lados de uma mesma moeda, onde o equilíbrio entre os dois elementos é essencial para criar um ambiente de excelência.

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