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Maioria das pessoas relaciona burnout a lideranças ruins, diz estudo

O levantamento ouviu mais de 2.300 pessoas, 53% do gênero feminino e 47% do masculino

Por Redação
Atualizado em 23 out 2024, 17h16 - Publicado em 18 Maio 2022, 06h56
Homem com camisa social azul está debruçado sobre uma mesa de madeira, demonstrando burnout
 (Arina Krasnikova/Pexels/Divulgação)
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ove em cada dez pessoas relacionam a síndrome de burnout a modelos de liderança que não se preocupam com a sobrecarga de tarefas, segundo pesquisa realizada pela Mindsight, empresa de tecnologia especializada em gestão de pessoas. Quase 90% dos mais de 2.300 entrevistados também afirmam já terem tido um líder que gerou desgaste mental ao exigir muitas demandas. 

O problema também pode surgir quando o RH não oferece suporte às equipes, devido ao despreparo para identificar os sinais de esgotamento mental dos funcionários ou reconhecer os modelos de liderança que comprometem o bem-estar, de acordo com Thaylan Toth, CEO da Mindsight. Entre os principais sinais do transtorno identificados pela pesquisa estão cansaço físico e mental constantes, ansiedade, dificuldade de concentração, baixa autoestima, mudança brusca de humor e irritabilidade em excesso.

O levantamento também indicou que 86% dos entrevistados nunca participaram de ação voltada a cuidados e à conscientização sobre a síndrome de burnout na empresa em que trabalham. E 87% acreditam que a companhia deve disponibilizar acompanhamento psicológico e psiquiátrico para os funcionários. “As novas gerações são naturalmente mais ansiosas do que as anteriores, principalmente com questões relacionadas ao desempenho e ao recebimento de feedbacks de gestores. Novos perfis de pessoas requerem novas formas de geri-las”, afirma Thaylan.

Veja os principais dados apontados na pesquisa:

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87% apontam que já sofreram/sofrem com sobrecarga de tarefas repassadas por líderes de equipe;

43% indicam que o desgaste mental no ambiente de trabalho partiu de um homem; 32%, de mulheres;

86% dos entrevistados disseram que suas empresas nunca realizaram ação voltada a cuidados e à conscientização sobre a Síndrome de Burnout;

90% acham que o afastamento médico deve ser uma medida adotada para tratamento do problema;

Cansaço físico e mental constantes (67%), ansiedade (65%), dificuldade de concentração (51%), baixa autoestima (51%), mudança brusca de humor (45%) e irritabilidade em excesso (45%) são os sintomas mais frequentes percebidos pelos trabalhadores;

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67% conhecem colegas que já foram afastados devido ao esgotamento profissional ou outros sintomas relacionados à Síndrome de Burnout;

87% acreditam que a empresa deva disponibilizar acompanhamento psicológico ou psiquiátrico para os funcionários.

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