Nestlé lança programa de letramento racial para acelerar a equidade na empresa
Em cinco anos, o número de colaboradores negros cresceu 10%, alcançando 48% do quadro da companhia. Entre as lideranças, o aumento foi de 60%.
A Nestlé acaba de lançar a Academia de Inteligência Racial por meio do grupo Nesblack, que atua pelo fortalecimento da equidade racial na empresa. O objetivo do novo programa é ampliar o letramento antirracista em toda a companhia, seguindo a tendência dos últimos cinco anos: no período, o número de colaboradores negros cresceu 10%, alcançando a marca de 48% do quadro de funcionários. Entre as lideranças, o aumento foi de 60%.
Para isso, a trilha de conhecimento foi estruturada em três etapas: Inteligência social, com base conceitual sobre diversidade e realidade racial no Brasil, incluindo temas como colonialismo, ações afirmativas e racismo estrutural; Sessões aplicadas voltadas a áreas estratégicas como recursos humanos, liderança, marketing e vendas, para aprofundar discussões sobre práticas inclusivas, gestão de times diversos e oportunidades de inovação e representatividade no consumo; e Inspiração, etapa final de engajamento e mobilização, que reforça o compromisso coletivo com a equidade racial.
A iniciativa também inclui rodas de conversa com empresas de referência em equidade racial e discussões práticas com parceiros estratégicos — entre eles o Mover e o Grupo Globo, explorando temas como afroconsumo e comportamento das comunidades periféricas.
Consciência coletiva
“[Além] do desenvolvimento individual, queremos fortalecer uma consciência coletiva sobre o papel da liderança na promoção da equidade racial”, afirma Augusto Drumond, head de diversidade e inclusão da Nestlé Brasil. “E a academia é um passo importante nessa construção, [pois] nos ajuda a compreender, agir e inspirar mudanças dentro e fora da companhia”.
O executivo explica que o projeto é inspirado no modelo global Thrive, criado pelo time de diversidade e inclusão da Nestlé Global, que tem como base a liderança inclusiva e o aprendizado contínuo. “No Brasil, a iniciativa foi adaptada à realidade local e conectada ao movimento de aceleração racial que vem sendo estruturado pelo grupo de afinidade racial da companhia”.
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