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Pesquisa estima 123 anos para mulheres alcançarem igualdade em cargos de decisão

No mundo, 31% da liderança sênior são de executivas, com o Brasil ocupando a 72ª posição do ranking de equidade de gênero, duas colocações acima do ano passado.

Por Izabel Duva Rapoport
17 nov 2025, 18h09
Miniatura de bonecos em fundo verde, com uma balança ao centro.
 (Freepik/Reprodução)
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A presença feminina em cargos de decisão no mercado de trabalho ainda cresce em ritmo lento e desigual, segundo o Global Gender Gap Report 2025, que estima mais de um século (123 anos) para as mulheres alcançarem a paridade de gênero. No mundo, apenas 31% da liderança sênior são de executivas, com o Brasil ocupando a 72ª posição do ranking global de equidade, duas colocações acima do ano passado.

Os dados do Panorama Mulheres 2025, realizado pelo Instituto Talenses Group em parceria com o Núcleo de Estudos de Gênero do Insper, reforçam o cenário de estagnação. Somente 17,4% das empresas brasileiras têm uma mulher na presidência, e a participação feminina nas vice-presidências caiu de 34% em 2022 para 20% em 2024. Quando se trata de intersecção com outras minorias, o número é ainda pior: entre 310 companhias analisadas, apenas oito contam com mulheres com deficiência em cargos de alta gestão.

Para Joyce Romanelli, sócia-diretora da Fluxus, especializada em desenvolvimento de lideranças, o problema não está na falta de talento, mas na ausência de estrutura. “Não é uma questão de competência ou ambição. É estrutural — de quem é autorizado a avançar, que é constantemente sobrecarregada e tem suas conquistas invisibilizadas”, afirma ela, que também é a idealizadora do programa Liderança Feminina, cujo impacto já atingiu mais de 20 mil brasileiras.

Para isso, a executiva estabeleceu sua abordagem em quatro pilares focados na carreira dessas mulheres: imaginar (transformar o impossível em realidade), reconhecer (valorizar a própria trajetória), criar redes (fortalecer alianças) e ampliar espaços (agir intencionalmente para promover equidade).

Responsabilidade corporativa

Joyce defende que a igualdade de gênero não pode ser tratada como uma pauta de inspiração, mas de gestão e responsabilidade organizacional. “Diversidade sem intencionalidade gera frustração”, comenta a especialista. “As empresas precisam sair do discurso e investir em programas que formem lideranças conscientes, que questionem padrões excludentes e promovam oportunidades reais de ascensão”, diz, ressaltando que isso inclui homens aliados e gestões mistas comprometidas com o tema.

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Ela destaca ainda o papel econômico da inclusão feminina, revelado por estudos, como o da consultoria McKinsey, por exemplo, que destacam maior rentabilidade, inovação e retenção de talentos em empresas com mais mulheres em cargos de liderança. “Equidade não é apenas uma pauta social. É um vetor de sustentabilidade e performance”, afirma. “Ignorar isso é desperdiçar potencial humano e competitivo”.

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