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Dia do RH: as emoções e os desafios de quem trabalha na área

Para comemorar o dia do RH, conversamos com cinco executivas da área, que revelam por que se apaixonaram pela profissão

Por Hanna Oliveira
Atualizado em 23 out 2024, 13h35 - Publicado em 3 jun 2021, 08h00
Foto mostra um grupo de quatro pessoa, formado por dois homens e duas mulheres, conversando em um ambiente de trabalho.
 (Pexels / Jopwell/Divulgação)
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A área de RH tem uma origem relativamente recente, do início do século 20, e foi criada para buscar a melhoria das condições dos trabalhadores e da gerência de recursos. Um século depois, o RH mostra seu papel estratégico na gestão da crise do novo coronavírus para garantir a saúde física e mental dos funcionários e a manutenção da produtividade, buscando alternativas para conectar as pessoas à distância. 

E a profissão tem uma data própria: 3 de junho. O dia marca a fundação da World Federation of People Management Associations (WFPMA) em 1976. No Brasil, a data foi reforçada pela Associação Paulista dos Administradores de Pessoal (APAP), no mesmo ano da federação mundial.

 

 

Mas por que as pessoas resolvem atuar no RH? Qual paixão move essas pessoas? E quais são os grandes desafios do momento? Para fazer um balanço de suas próprias carreiras, VOCÊ RH convidou 5 profissionais para contar os desafios, aprendizados e momentos marcantes de suas trajetórias. Confira.

Karen Ramirez, diretora de estratégia, pessoas e cultura organizacional no Hospital Sírio Libanês 

Por que me tornei RH

Acredito que as grandes conquistas da humanidade, a superação de desafios e as grandes transformações da sociedade e das organizações são planejadas, lideradas e executadas por pessoas.”

Uma grande emoção

Liderar uma equipe de 200 profissionais que atuam em um hospital com um mês de casa foi uma emoção. A realidade da pandemia dentro do hospital me ensina diariamente lições de resiliência, garra, foco, força, energia, amor à vida, priorização e resistência.” 

O maior desafio do momento 

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“Tive que liderar a implantação do novo modelo de gestão e do planejamento estratégico e financeiro do ano de 2020 o que, sem dúvida, foi um grande desafio, mas que tem trazido muita realização e aprendizado.”

Cibele Diniz, diretora de RH da Webmotors

Por que me tornei RH

Na área de recursos humanos encontrei a possibilidade de contribuir e apoiar pessoas e empresas a prosperarem e alcançarem seu potencial máximo. Sou formada em psicologia e decidi ainda durante a faculdade que o RH era meu caminho. Percebi que me conectava mais em trabalhar com o potencial das pessoas em vez da atividade clínica.”

Uma grande emoção

“Foi um programa de estágio que formulei em que conseguimos efetivar 100% dos estudantes. Testemunhar a evolução, o brilho nos olhos, o valor que davam para cada treinamento, cada mentoria e o resultado alcançado na carreira de cada um foi realmente impactante para mim.”

O maior desafio do momento

Garantir que o ambiente tenha uma cultura sólida o bastante para que as pessoas tenham senso de pertencimento, propósito e se identifiquem com a empresa em que estão trabalhando é um de meus principais desafios.”

Viviane Pavanelli, gerente sênior de diversidade e cultura no Grupo Boticário

Por que me tornei RH

Isso aconteceu depois de participar de um projeto que envolvia a contratação de LGBTQI+ para o Boticário. Percebi que minha energia estava direcionada aos temas de gente e tinha vontade de fazer parte do time que tem nas mãos as alavancas que impulsionam as mudanças no sistema. Depois de sete anos em áreas de negócios no Grupo Boticário, estou na área há dois meses.”

Uma grande emoção

“A oportunidade de participar da elaboração da política de 120 dias de licença paternidade do Boticário. Com isso, aprendemos na prática sobre equidade, naturalizando a perspectiva de que família ultrapassa qualquer padrão imposto.”

O maior desafio do momento 

Com um mês no RH, fizemos uma mudança no modelo de avaliação de 12.000 com mensagens claras e necessárias para impulsionar os talentos; envolver e corresponsabilizar a liderança no desenvolvimento das pessoas e ter um modelo que reforçasse a cultura e apoiasse nossa forma de gerir gente. Ouvimos e co-criamos com as nossas pessoas. O processo precisava nascer com os colaboradores no centro; pilotamos nas diferentes realidades da empresa e fizemos um grande trabalho de sensibilização com líderes e colaboradores”.”

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Aline Amorim, analista de recrutamento e seleção da Ri Happy

Por que me tornei RH

“Cora Coralina diz que ‘nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas’, é isso o que me motiva a seguir como RH. As pessoas passam grande parte da vida se dedicando ao trabalho. E aí que o papel do RH é fundamental. Não é só sobre gostar de gente, mas entender estrategicamente como podemos aliar os propósitos das pessoas com os resultados que queremos alcançar como corporação.” 

Uma grande emoção 

“Receber mensagens de pessoas não aprovadas agradecendo a atenção, felizes por terem participado do processo, ainda que o retorno não tenha sido o esperado, é incrível.”

O maior desafio do momento 

“Digitalizar processos em meio à pandemia com o olhar humanizado. Ou seja, fazer com que a mensagem reflita a cultura organizacional para um grande volume de pessoas que impactamos, mas de uma forma rápida e digital.”

Karina Wohnrath, gerente de RH da Reckitt Hygiene Comercial

Por que me tornei RH

Tenho 14 anos de experiência no mercado, mas não iniciei minha trajetória profissional na área, embora sempre tenha nutrido interesse pelo RH. A oportunidade para finalmente fazer a transição de carreira chegou há quatro anos, mas já estava me preparando. A minha vontade era trabalhar com pessoas e, por isso, estudei e procurei aprender mais sobre recursos humanos e desenvolvimento de pessoas, mesmo ainda não atuando na área.”

Uma grande emoção

“Ver meus mentores acreditarem que eu teria potencial para realizar a transição de carreira para RH, foi desafiador profissional e pessoalmente falando. Eu precisei ter muita resiliência, acreditar e fazer acontecer.”

O maior desafio do momento

“Vejo uma enorme oportunidade para sermos os responsáveis pela tomada de decisão, e não somente executar o que o negócio necessita para o momento.”

 

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