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Mais de 500 mil vagas temporárias devem ser geradas no Brasil até dezembro

Oportunidades se tornam estratégia corporativa para que funcionários e patrões possam se avaliar antes de iniciarem uma jornada de emprego fixo.

Por Izabel Duva Rapoport
30 out 2025, 14h00
Um calendário em cima de uma mesa ao lado de um pin e uma caneta vermelha.
 (Utamaru Kido/Getty Images)
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Até dezembro, mais de 500 mil vagas temporárias de empregos devem ser geradas no Brasil, segundo a IntelliGente Consult. Eventos do último trimestre como Black Friday e Natal impulsionam as contratações, principalmente em lojas, e-commerce, logística, distribuição, delivery, atendimento em geral e indústria e serviços de alimentação e brindes.

“O emprego temporário é uma força propulsora da economia, mas no cenário atual representa uma solução estratégica para a sustentabilidade dos negócios, diante da grande rotatividade no mercado de trabalho”, afirma Aline Oliveira, diretora da IntelliGente Consult. A executiva observa ainda que as chances de efetivação deixaram de ser um desejo exclusivo do empregado temporário. “Hoje em dia, as empresas avaliam que o desempenho profissional precisa, necessariamente, alinhar-se à cultura organizacional, o que proporciona contratações mais assertivas com redução do turnover.”

Regulamentado por lei em 1974, atualizado em 2017 e decretado em 2019, este modelo de trabalho garante direitos trabalhistas aos profissionais contratados, como jornada definida, remuneração proporcional, FGTS, INSS, adicional noturno, horas extras, férias e 13º salário proporcionais.

Alta no varejo e também em serviços

Em 2024 foram geradas aproximadamente 497 mil vagas entre outubro e dezembro, em território nacional. Somente no varejo, o período do Natal abriu mais de 98 mil postos. De acordo com a Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers), o setor tende a manter a boa performance também em 2025, não apenas no varejo, mas também em operações de serviços.

Principal polo de empregos temporários do país, o estado de São Paulo deve registrar leve alta nesse tipo de contratação no quarto trimestre. Aline diz que, a partir da avaliação de dados oficiais e levantamentos de entidades representativas, são esperadas entre 30 mil e 35 mil novas posições. “Em parte temporárias, em parte celetistas, o que é muito coerente com a perspectiva de mais de 500 mil vagas em todo o Brasil até o final do ano”.

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A efetivação pode chegar a 30%

A taxa de efetivação de trabalhadores temporários também é contemplada no estudo. Fernanda Toledo, CEO da IntelliGente Consult, destaca que o índice projetado de profissionais efetivados em 2025 deve avançar, chegando a 30% em segmentos com escassez de mão de obra. “A título de comparação, em 2023 a parcela de colaboradores contratados efetivamente chegou a 22%”.

O processo de efetivação, segundo as executivas da consultoria, torna-se mais relevante a partir de boas práticas das empresas. “Na contratação temporária, é desejável que, ainda no processo seletivo, os critérios de hard e soft skills estejam bem definidos”, indica Fernanda. De acordo com Aline, entre outras medidas a avaliação 360 quinzenal é importante para dar transparência e visibilidade do que conta para a efetivação. “Antes do Natal e Ano-Novo, a oferta antecipada de vagas permanentes para top performers é algo que reduz perda de talentos para os concorrentes”.

Temporária, social e sustentável

A sustentabilidade dos negócios a partir do trabalho temporário encontra ressonância no conceito ESG. Sob o aspecto econômico, “suaviza o ciclo de caixa” e evita overstaffing, ou excesso de pessoal. “A contratação on-demand para períodos de pico reduz ociosidade e custos fixos em janeiro e fevereiro”, reforça a CEO.

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Na questão social, há ampliação da empregabilidade para quem espera a primeira oportunidade no mercado e também para o profissional que retorna ao trabalho ou busca complementar a renda. “Até 30% dos trabalhadores consideram a vaga temporária como porta de entrada para o mercado”, diz a diretora.

E no quesito governança, o planejamento de força de trabalho, segundo elas, com metas, métricas e compliance, contribui para reduzir riscos trabalhistas e ampliar os critérios de transparência da empresa.

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