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Salários e carreiras: saiba o que esperar do mercado de RH em 2026

As empresas brasileiras querem ampliar o back office – e precisam de profissionais que entendam do negócio, dominem o inglês e trabalhem com dados.

Por Luisa Costa
Atualizado em 10 nov 2025, 17h53 - Publicado em 10 nov 2025, 17h34
Miniaturas de seis personagens em cima de diferentes setas posicionando para direções distintas
 (Freepik/Reprodução)
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Um terço das empresas brasileiras pretende aumentar suas equipes de suporte operacional em 2026, e 41% dos gestores de contratação afirmam que estão dispostos a oferecer salários mais altos a profissionais do back office que possuam conhecimentos especializados, como análise de dados e inteligência artificial, no próximo ano.

É o que indica o novo Guia Salarial da consultoria de recrutamento Robert Half, divulgado com exclusividade pela Você RH e disponível na íntegra ao fim desta matéria.

A tendência de valorização do back office também vale para o RH em específico, que deve participar cada vez mais das estratégias de negócios em médias e grandes empresas, além de incorporar conhecimentos e profissionais de outras áreas para atender às novas demandas do setor. A criatividade está em alta, e o RH que exerce tarefas simplesmente operacionais está deixando de ser uma realidade, segundo os especialistas da consultoria.

Com o desemprego em queda e a consequente disputa por talentos, as companhias precisam aprimorar suas estratégias para atrair e reter talentos –oferecendo flexibilidade, oportunidades de desenvolvimento profissional, escritórios com segurança psicológica e equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, por exemplo. 

“O RH está sendo muito demandado nesse contexto de busca por retenção, eficiência e customização”, argumenta Laís Vasconcelos, division manager da Robert Half*. Segundo a especialista, o cenário impõe um “exercício enorme” de comunicação ao setor, que está ganhando respeito e credibilidade junto aos CEOs e outros tomadores de decisão nas empresas.

O mercado pede, então, executivos e gestores de RH com expertise para se aproximar dos negócios – e, para cargos na base da pirâmide, profissionais com conhecimentos em people analytics, que possam apoiar a alta liderança com dados. O inglês continua sendo um must.

Confira abaixo as principais conclusões do Guia – e a tabela com os salários estimados para diversos cargos e áreas do RH.

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Cargos e habilidades em alta

Segmentos que mais contratam

  • Bens de consumo;
  • Energia;
  • Infraestrutura;
  • Óleo e gás; e
  • Varejo.

Áreas funcionais com mais demanda de contratação

  • Treinamento e desenvolvimento;
  • Benefícios e remuneração;
  • Atração e seleção; e
  • Business partner.

Cargos mais demandados

Permanente (efetivos)

  • Analista de atração e seleção;
  • Analista de remuneração e benefício;
  • Business partner;
  • Coordenador(a) de folha de pagamento; e
  • Gerente de RH (generalista).

Por projetos (temporários)

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  • Analista de atração e seleção;
  • Analista de RH (generalista);
  • Analista de remuneração e benefícios;
  • Analista de folha de pagamento; e
  • Especialista de RH (generalista).

Habilidades técnicas mais demandadas – e difíceis de encontrar

  • Gestão de desempenho;
  • Gestão de clima organizacional;
  • Idiomas; e
  • Desenvolvimento de liderança.

Competências que garantem salários acima da média

  • Análise de dados;
  • Idiomas;
  • Experiência do colaborador; e
  • Inteligência artificial.

Habilidades que os profissionais buscam desenvolver ou aprimorar

  • Inteligência artificial;
  • Excel (avançado);
  • Automação; e
  • Análise de dados.

Insights salariais

  • Cargo mais bem remunerado em cadeiras executivas: diretor(a) de recursos humanos (R$ 30.400 a R$ 54.850).
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  • Cargo mais bem remunerado nas demais posições: analista sênior de remuneração e benefícios (R$ 8.350 a R$ 12.700).

Salários no RH

A Robert Half divide o salário de todos os cargos em três categorias de profissionais: 

  • 25°: pessoa com pouca ou nenhuma experiência, que necessita de mais instruções ou supervisão para realizar as tarefas diárias;
  • 50°: pessoa com experiência para assumir as responsabilidades do cargo sem supervisão direta, familiarizada com os processos e assuntos da função;
  • 75°: pessoa com qualificações diferenciadas, além de especializações e certificações, pronta para avançar na carreira. 

Os salários dos cargos listados no guia não incluem bônus, benefícios e outras formas de remuneração. Eles também estão divididos, abaixo, entre empresas de pequeno e médio porte, com faturamento de até R$ 500 milhões ao ano, e empresas de grande porte, com faturamentos maiores.

Guia_salarial_Robert-Half_RH_site.
(Arte/VOCÊ RH)
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*Também ouvimos Danielle Nakaya e Vinícius Feitosa, que ocupam cargos de division manager na Robert Half assim como Laís.

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