Na Mondelēz, os funcionários trans recebem apoio para retificação do nome e gênero no RG e CPF. Mas não só: a empresa implementou um auxílio para o subsídio integral da hormonioterapia aos que querem fazer a transição de gênero.
Quando um colaborador deseja receber o benefício, passa por um médico, faz os exames necessários e encaminha a receita para a Mondelēz. O RH, então, libera o subsídio no aplicativo da Vidalink, negócio de bem-estar corporativo que atende a empresa, para que o funcionário possa começar seu tratamento.
A companhia alimentícia oferece uma equipe com endocrinologista, mastologista, cardiologista, clínico geral, nutricionista, psicólogo e enfermeiro capacitados para atender às necessidades específicas de pessoas trans. Esse acompanhamento começa no início da transição de gênero e segue por tempo indeterminado, até que o contrato de trabalho se encerre.
Luis González, CEO e cofundador da Vidalink, defende que investir no bem-estar dos colaboradores, atendendo às necessidades de grupos minorizados, pode aumentar a motivação e o engajamento dessas pessoas, além de favorecer o clima organizacional. “Mas vale ressaltar que oferecer benefícios é somente uma parte desse plano e precisa coincidir com uma cultura inclusiva.”
Este texto faz parte da edição 90 (fevereiro/março) da VOCÊ RH. Clique aqui para conferir os outros conteúdos da revista impressa.
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